Biden convidará Putin e Xi Jinping para evento sobre aquecimento global, diz agência

© Sputnik / Aleksei Druzhinin / KremlinVladimir Putin, presidente da Rússia, em 27 de fevereiro de 2021
Vladimir Putin, presidente da Rússia, em 27 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2021
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já afirmou que quer garantir que o país tenha uma economia 100% limpa, chegando a zero emissões líquidas de carbono antes de 2050.

Nesta sexta-feira (26), funcionários do governo norte-americano afirmaram à agência Associated Press que Biden convidará Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, da China, para as primeiras grandes negociações sobre aquecimento global de seu governo: a Cúpula dos Líderes do Clima.

O fórum convocado pelos EUA, que ocorrerá em 22 e 23 de abril, contará com a presença de outras economias importantes e envolverá discussões sobre os esforços globais para reduzir a poluição por combustíveis fósseis.

A cúpula deverá ser realizada remotamente, por videoconferência, devido à pandemia de COVID-19.

"É uma lista com participantes-chaves para algumas conversas difíceis e importantes", disse um funcionário do governo não identificado ao veículo, ao falar sobre o evento. "Dada a importância desta questão para o mundo inteiro, temos que estar dispostos a falar sobre isso em alto nível".
© REUTERS / Jonathan ErnstO presidente dos EUA, Joe Biden, fala na Casa Branca em Washington, EUA, em 23 de março de 2021
Biden convidará Putin e Xi Jinping para evento sobre aquecimento global, diz agência - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2021
O presidente dos EUA, Joe Biden, fala na Casa Branca em Washington, EUA, em 23 de março de 2021

Em janeiro, Biden assinou uma ordem executiva para que os EUA voltassem ao acordo climático de Paris, depois que o ex-presidente Donald Trump retirou o país do acordo em 2017.

Entre outras medidas para combater os efeitos do aquecimento global, Biden revogou, em seu primeiro dia de governo, a licença para a construção do oleoduto Keystone XL, que ligaria Alberta, no Canadá, às refinarias do estado americano de Nebraska, e permitiria o transporte diário de 830 mil barris de petróleo.

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