De acordo com essas fontes, o duque de Edimburgo passou as semanas recentes dormindo por grande parte do dia, no entanto, houve momentos de "grande lucidez e alegre comunhão".
Durante aqueles momentos, o duque estava com um humor brincalhão e recusou apoio de ajudantes. Uma pessoa com acesso à corte britânica falou sobre um momento em que o príncipe deixou cair seus óculos de leitura. Um ajudante apressou-se para pegá-los, mas o príncipe levantou o braço dizendo: "Deixe para lá. Eu faço isso".
Não houve nenhum declínio drástico em sua saúde e no início desta semana o duque estava em boa forma, de acordo com o pessoal assistente da família real. Embora as rotinas domésticas fossem mudadas de modo que Philip se sentisse confortável o mais possível, a disposição dominante de seus últimos dias era "sem confusão", contou a fonte.
A regra de "sem confusão" alegadamente se aplicava cada vez que o príncipe era internado. Ele não queria que ninguém o visitasse, especialmente a rainha que, acreditava Philip, deveria se focar nos deveres reais e na família.
Mesmo quando o duque ficou fraco demais para andar, ele se recusava a usar uma cadeira de rodas. "Tire essa coisa maldita da minha vista!", disse o príncipe quando a cadeira apareceu pela primeira vez em seu quarto, citado por um ajudante.
Após ter passando um mês no hospital, onde, segundo afirmou a família real, ele foi tratado de "uma infecção" e submetido também a exame cardíaco, seu único desejo era passar seus últimos dias em casa com a rainha.
Em 9 de abril, o Palácio de Buckingham anunciou a morte do príncipe Philip. O duque de Edimburgo faleceu aos 99 anos de idade, a apenas dois meses de completar 100 anos. O funeral do príncipe será realizado na Capela de São Jorge. Detalhes da cerimônia serão revelados nos próximos dias.