Terroristas estão preparando ataque de bandeira falsa na Síria, diz responsável russo

© AP Photo / Hassan AmmarBandeira nacional da Síria com foto de Bashar al-Assad, presidente do país, tremula em posto de controle do Exército sírio na cidade de Douma, perto de Damasco, na Síria, em 15 de julho de 2018
Bandeira nacional da Síria com foto de Bashar al-Assad, presidente do país, tremula em posto de controle do Exército sírio na cidade de Douma, perto de Damasco, na Síria, em 15 de julho de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 24.04.2021
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Aleksandr Karpov, vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria, afirmou que os Capacetes Brancos estão reativando suas atividades, e que estão preparado um ataque de bandeira falsa.

Os terroristas estão preparando provocações na zona de desescalada de Idlib, Síria, para acusar o Exército sírio de usar armas químicas, disse Aleksandr Karpov, contra-almirante e vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria.

Segundo Karpov, os terroristas do Tahrir al-Sham (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) têm transportado substâncias venenosas do campo de Tel-Tun para os arredores das regiões de Idlib, Jisr al-Shughur e Bdama. Também foi notado um aumento de atividade dos Capacetes Brancos perto do assentamento de Marj al-Ajan.

"Os terroristas planejam usar informações sobre as vítimas de suas provocações para desacreditar o governo sírio oficial. O Centro Russo de Reconciliação para a Síria pede aos comandantes dos grupos armados ilegais que abandonem as provocações armadas", disse o contra-almirante.

Ele sublinhou que essas informações vêm em meio à resolução da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que limita os direitos de Damasco.

No início desta semana foi realizada uma conferência dos Estados-membros da OPAQ em Haia, Países Baixos. A França preparou uma resolução sobre a suspensão dos direitos da Síria devido à sua suposta violação da convenção, que foi adotada pela maioria dos membros da Organização para a Proibição de Armas Químicas.

Aleksandr Shulgin, representante permanente russo na organização, comentou que essa decisão foi resultado de falsificação dos fatos. As autoridades sírias afirmaram que nunca utilizaram armas químicas contra civis e terroristas, e que colocaram todo o arsenal químico do país sob o controle da OPAQ.

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