A tomada de tamanha decisão foi declarada pelo Ministério das Relações Exteriores ucraniano, nesta terça-feira (27), e o diplomata russo deverá abandonar o território ucraniano antes de 30 de abril.
Em 17 de abril, o Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB, na sigla em russo) informou que teria detido o cônsul ucraniano, Aleksandr Sosonyuk, durante seu encontro com um cidadão russo, no qual trocaram informação classificada. Deste modo, a chancelaria russa lhe deu, a partir de 19 de abril, três dias para abandonar o país.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia expulsou um alto funcionário da embaixada russa em Kiev.
No entanto, Moscou afirmou que não poderia considerar a expulsão do diplomata russo como uma medida simétrica, tendo então na segunda-feira (26) declarado um funcionário da Embaixada da Ucrânia na Rússia como persona non grata, resultando assim na recente expulsão do diplomata russo em Odessa.