Nesta tarde, milhares de pessoas compareceram ao famoso parque da capital belga para o evento, apesar de ter sido proibido pelas autoridades devido às atuais restrições relacionadas à COVID-19.
Bruxelles, des milliers de jeunes se sont rassemblés pour faire la fête au bois de la cambre bravants les interdictions👍💪 pic.twitter.com/0GV9jNLlC9
— Kevin Blondin (@Kevinantitroll1) May 1, 2021
Bruxelas, milhares de jovens se reuniram para comemorar no Bois de la Cambre, desafiando as proibições.
Inicialmente, de acordo com o correspondente, a polícia não interveio e apenas recomendou às pessoas que usassem máscaras e respeitassem o distanciamento social. Mais tarde, no entanto, centenas de policiais cercaram os participantes do festival na tentativa de forçá-los a sair do parque. Em resposta, as pessoas começaram a atirar pedras, galhos de árvores e garrafas contra os agentes.
Devido aos confrontos entre policiais e participantes do evento, várias pessoas precisaram ser transportadas para o hospital com ferimentos. Um homem chegou a perder a consciência após ser atingido por um canhão de água.
La police évacue aux canons à eau et gaz lacrymogènes le Bois de la Cambre à #Bruxelles ou des milliers de personnes se sont rassemblées pour faire la fête. #laboum2 pic.twitter.com/UGgo73IdgT
— Anonyme Citoyen (images) (@AnonymecitoyenS) May 1, 2021
A polícia evacua o Bois de la Cambre, em Bruxelas, com canhões de água e gás lacrimogêneo, onde milhares de pessoas se reuniram para festejar.
Os organizadores do festival utilizaram as redes sociais para promover o evento ao longo da última semana. A pedido das autoridades, o Facebook excluiu a página criada por eles na quinta-feira (29), mas uma nova foi criada no dia seguinte. Milhares de usuários confirmaram sua intenção de participar do festival.
Na sexta-feira (30), o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, pediu aos cidadãos paciência e anunciou que eventos ao ar livre para até 200 pessoas deverão ser liberados em um futuro próximo. Atualmente, grandes aglomerações públicas ainda são restritas no país e as autoridades alertam que, se necessário, vão fazer uso da força para dispersar as multidões.