"Nós ficamos enfurecidos com pressão do Estado terrorista de Israel que ultrapassou todos os limites. Como apoiamos a luta do Azerbaijão pela libertação de suas terras ocupadas, hoje, nós, com a mesma sensação, damos início a ações contra opressão nas cidades palestinas e em Jerusalém. A mesma determinação com a qual defendemos nossa fronteira síria", declarou o presidente da Turquia em discurso transmitido em rede nacional pela celebração muçulmana Eid al-Fitr.
Erdogan revelou ter conversado com presidentes e líderes de governos de 19 países para tratar da situação na Faixa de Gaza.
"Parar Israel é uma dívida de honra", acentuou Erdogan, exortando a comunidade internacional e a Organização das Nações Unidas a reagirem, pois, se não fizerem nada, "consequências horríveis serão inevitáveis".
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O presidente turco também ressaltou que Ancara não aguentará a agressão israelense contra Palestina, mesmo que todo o mundo demonstre indiferença.
"Os que se silenciarem sobre o massacre e o desrespeito de Israel, ou abertamente agirem em defesa do acontecido, devem saber que, em um momento, será a vez deles", afirmou.
A situação na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza palestina se agravou na noite de 11 de maio. Ao todo, 1.800 foguetes foram disparados quase sem parar em direção a zonas habitacionais de Israel, provocando a morte de seis civis e um soldado israelenses. Cerca de 300 foguetes explodiram dentro do enclave palestino, declararam forças israelenses.
Em resposta, o Exército de Israel atacou a Faixa de Gaza, atingindo alvos de movimentos palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica. Mais de quatro mil prédios e residências foram destruídos, e o abastecimento de eletricidade foi interrompido no enclave.