O encontro planejado dos líderes dos EUA e da ússia não é uma "recompensa" para Putin, mas sim, a maneira mais eficaz de ouvi-lo diretamente para compreender e gerir as diferenças entre Washington e Moscou, apontou Sullivan, nesta segunda-feira (7), informa a agência Reuters.
O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA contou aos repórteres que Biden também enfatizará a importância da divisão dos encargos dos países da OTAN, assim como a necessidade de seus membros contribuírem para exercícios e operações da aliança. No entanto, acrescentou que os EUA responderão se as atividades "prejudiciais" da Rússia contra Washington continuarem.
O mesmo se aplica aos aliados dos EUA, como a Ucrânia, uma vez que o presidente democrata assegurou ao seu homólogo ucraniano, Vladimir Zelensky, que defenderia a soberania ucraniana ante Putin.
Contudo, apesar das divergências entre os dois líderes, é esperado que ambos consigam resolver questões relativas à estabilidade estratégica e controle de armas, a fim de reduzir tensões.
"Com base nessa noção de resultados na cúpula EUA-Rússia, no final do dia, o que estamos procurando fazer é que os dois presidentes sejam capazes de enviar um sinal claro às suas equipes sobre questões de estabilidade estratégica, para que possamos progredir no controle de armas e em outras áreas nucleares a fim de reduzir a tensão e a instabilidade nesse aspecto do relacionamento", disse Sullivan durante entrevista coletiva na Casa Branca.