"Esta foi uma decisão muito difícil de tomar para a nossa empresa e para mim pessoalmente", disse André Nogueira, diretor executivo da JBS USA. "Contudo, consideramos que esta decisão tinha de ser tomada para evitar qualquer risco potencial para nossos clientes", acrescentou.
O ataque cibernético, que ocorreu em 30 de maio, afetou os servidores que suportam os sistemas IT da JBS na América do Norte e Austrália.
De acordo com Nogueira, a empresa descobriu o ataque depois que seus especialistas notaram que alguns servidores não estavam funcionando corretamente.
Mais tarde encontraram uma mensagem com exigência de pagar uma resgate para restaurar o acesso ao sistema.
O FBI atribuiu o ataque a REvil, um grupo criminoso que durante os últimos meses tem cometido ações de extorsão através de "ransomware" – um programa malicioso que impossibilita um proprietário de aceder ao seu sistema informático, segundo a agência AP.