Isso se deve à impressão desfavorável que o ex-presidente americano Donald Trump deixou após a cúpula com o presidente russo em 2018 em Helsinque, na Finlândia, informou neste sábado (12) o jornal New York Times citando a administração Biden.
O jornal relata que os principais assessores do atual presidente dos EUA comentaram que Moscou apoiou a ideia de uma coletiva de imprensa conjunta, mas os representantes de Washington "lembraram como Putin superou Trump em Helsinque" e consideraram que "uma coletiva de imprensa individual era o formato apropriado".
Em declarações à mídia em 2018, Trump aceitou publicamente as garantias do líder russo de que seu governo não interferiu nas eleições presidenciais de 2016. Além disso, ele questionou os resultados de uma investigação da inteligência dos EUA sobre a suposta interferência.
Neste domingo (13), o presidente dos EUA Joe Biden explicou que não queria realizar uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente russo Vladimir Putin porque ele não estava interessado em entrar em uma "competição" depois de debater questões sérias com seu homólogo, aponta Daily Mail.
"Esta não é uma competição sobre quem pode fazer melhor [figura] diante uma coletiva de imprensa ou tentar envergonhar um ao outro", afirmou ele no final da cúpula do G7.
Após a referida coletiva, tanto a mídia dos EUA como alguns políticos do país avaliaram de forma negativa o comportamento de Trump durante o encontro com o líder russo, acusando-o de ser "irreflexivo, perigoso e fraco".
Muitos consideraram a coletiva de imprensa conjunta uma "oportunidade perdida" para Washington.
A esse respeito a declaração de Trump foi "um dos desempenhos mais vergonhosos [feitos] por um presidente americano na memória", escreve o jornal citando palavras do falecido senador dos EUA John McCain.