Neste sábado (26), Erdogan participou da cerimônia de início da construção do canal carregando em um botão simbólico. O projeto começará com a construção de uma das seis pontes sobre o futuro canal.
"Hoje estamos abrindo uma nova página do desenvolvimento da Turquia, colocando a primeira pedra na construção da primeira ponte sobre o canal Istambul, que terá 45 quilômetros de comprimento, 275 metros de largura mínima e 21 metros de profundidade. Desejo que ele traga benefício a Istambul, à Turquia e ao todo nosso povo", disse Erdogan.
Segundo ele, o estreito de Bósforo é a via navegável mais sobrecarregada do mundo. O presidente turco acrescentou ainda que, de acordo com as estimações, em 2050 passarão pelo estreito cerca de 78.000 embarcações por ano, enquanto só é possível garantir uma passagem segura de 25.000 navios.
Sayın Cumhurbaşkanımızın ifadesiyle “ÇILGIN PROJE” olarak adlandırılan Kanal İstanbul Projesi, son yüzyılın dünya üzerindeki en büyük projesidir. Bir devlet projesi olan Kanal İstanbul’u tüm detaylarıyla flood şeklinde sizlere anlatmaya çalışacağım. #KanalİstanbulKazananTürkiye https://t.co/YJDMgcRjyi pic.twitter.com/owNFEikqsl
— Fatih Coşar (@cosarf) June 26, 2021
Em 2011, Erdogan revelou pela primeira vez a possibilidade de construção do novo canal quando era primeiro-ministro do país.
O projeto de construção da nova via marítima contornando o estreito de Bósforo, se tornará, caso seja concluído, a maior iniciativa na história moderna da Turquia e permitirá reduzir a sobrecarga do tráfego no estreito.
Em 4 de março, 103 almirantes aposentados turcos publicaram uma carta aberta expressando sua preocupação com o projeto de construção do novo canal, que não seria regulado pela Convenção de Montreux.
Mais tarde, foi informado que a polícia turca prendeu dez almirantes que assinaram a carta coletiva. Erdogan criticou a carta aberta e confirmou que o país não pretende deixar a Convenção de Montreux.