Erdogan dá início à construção de canal conectando mar Negro e mar de Mármara (VÍDEO)

© AP Photo / Emrah GurelVista de Istambul e da Ponte do Bósforo na Turquia. (Arquivo)
Vista de Istambul e da Ponte do Bósforo na Turquia. (Arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 26.06.2021
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Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, deu início à construção do canal Istambul, que será paralelo ao estreito de Bósforo e ligará o mar Negro e o mar de Mármara.

Neste sábado (26), Erdogan participou da cerimônia de início da construção do canal carregando em um botão simbólico. O projeto começará com a construção de uma das seis pontes sobre o futuro canal.

"Hoje estamos abrindo uma nova página do desenvolvimento da Turquia, colocando a primeira pedra na construção da primeira ponte sobre o canal Istambul, que terá 45 quilômetros de comprimento, 275 metros de largura mínima e 21 metros de profundidade. Desejo que ele traga benefício a Istambul, à Turquia e ao todo nosso povo", disse Erdogan.

Segundo ele, o estreito de Bósforo é a via navegável mais sobrecarregada do mundo. O presidente turco acrescentou ainda que, de acordo com as estimações, em 2050 passarão pelo estreito cerca de 78.000 embarcações por ano, enquanto só é possível garantir uma passagem segura de 25.000 navios.

"Pesquisas mostraram que o tráfego no canal de Istambul será 13 vezes mais seguro do que no Bósforo", ressaltou.

Em 2011, Erdogan revelou pela primeira vez a possibilidade de construção do novo canal quando era primeiro-ministro do país.

O projeto de construção da nova via marítima contornando o estreito de Bósforo, se tornará, caso seja concluído, a maior iniciativa na história moderna da Turquia e permitirá reduzir a sobrecarga do tráfego no estreito.

Em 4 de março, 103 almirantes aposentados turcos publicaram uma carta aberta expressando sua preocupação com o projeto de construção do novo canal, que não seria regulado pela Convenção de Montreux.

Mais tarde, foi informado que a polícia turca prendeu dez almirantes que assinaram a carta coletiva. Erdogan criticou a carta aberta e confirmou que o país não pretende deixar a Convenção de Montreux.

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