O trio condenou as incursões militares de Israel na Síria, que considera uma violação do direito internacional.
"Condenamos os contínuos ataques militares de Israel na Síria que violam o direito internacional, o direito internacional humanitário, a soberania da Síria e dos países vizinhos", declararam as nações em um comunicado conjunto emitido após a última rodada das negociações do processo de paz sírio na capital do Cazaquistão, Nursultan.
Os garantes do processo de paz de Astana apelaram à cessação dos ataques, que ameaçam a estabilidade e segurança na região.
As três nações também apelaram à realização antecipada da próxima rodada de negociações do Comitê Constitucional Sírio em Genebra e concordaram em realizar a próxima reunião do formato de Astana antes do final do ano.
A Síria, por sua vez, tem repetidamente acusado o Estado de Israel de realizar ataques aéreos em seu território.
No entanto, Tel Aviv raramente responde a tais acusações, afirmando que eles visam o que referem como milícia apoiada pelo Irã que opera na Síria.
No início de junho, mídia estatal síria afirmou que os sistemas de defesa antiaérea do país repeliram um ataque de mísseis israelense contra a capital Damasco.
Em abril, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, disse que o ex-secretário de Estado dos EUA, John Kerry, havia dito que Israel teria realizado mais de 200 ataques aéreos dentro da Síria contra alvos iranianos.