'Atrocidades de Israel' não passarão em silêncio, diz Erdogan à Autoridade Palestina

© REUTERS / Serviço de imprensa presidencial / HandoutRecep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, fala durante reunião de plano de ação para prevenir violência contra as mulheres em Ancara, Turquia, 1º de julho de 2021
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, fala durante reunião de plano de ação para prevenir violência contra as mulheres em Ancara, Turquia, 1º de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2021
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Em encontro com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, discutiu a Faixa de Gaza e "questões de interesse mútuo".

Ancara não ficará em silêncio perante as "atrocidades de Israel" na Palestina, disse Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, citado no sábado (10) pela agência turca Anadolu.

O chefe de Estado turco falou em Istanbul, Turquia, com Mahmoud Abbas, presidente palestino, que afirmou que Erdogan foi "informado sobre os últimos desenvolvimentos políticos relativos à questão palestina" e "os efeitos da agressão israelense na Faixa de Gaza", incluindo o "deslocamento de cidadãos".

O próprio Abbas queria "pedir a Erdogan que usasse sua influência junto ao Hamas para resolver a disputa entre a AP [Autoridade Palestina] e o movimento islâmico sobre a reconstrução da Faixa de Gaza", escreve no sábado (10) o jornal The Jerusalem Post.

Erdogan, por sua vez, sublinhou que a Turquia "não ficou" e "não ficará em silêncio sobre as atrocidades de Israel na Palestina", comentando que a paz e a estabilidade não serão possíveis enquanto a "ocupação israelense" continuar, segundo a Anadolu.

De acordo com Abbas, tanto ele como Erdogan examinaram ainda "questões de interesse mútuo".

Em junho, durante o funeral em Hebron, na Cisjordânia ocupada, de Nizar Banat, um crítico da AP que morreu depois de ter sido preso, ocorreram grandes protestos contra Abbas. A família de Banat acusou a AP de o ter assassinado, ao mesmo tempo que manifestantes gritaram "Vá embora, Abbas" e "O povo quer derrubar o regime".

No entanto, Mohammed al-Shalaldeh, ministro da Justiça palestino, alegou que não se tratava de um assassinato político por parte da AP e que esta estaria investigando o caso "objetiva, imparcial e confidencialmente".

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