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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 3 de setembro

© AP Photo / Brett PhibbsPolicial no exterior do supermercado onde ocorreu o ataque a faca em Auckland, Nova Zelândia, 3 de setembro de 2021
Policial no exterior do supermercado onde ocorreu o ataque a faca em Auckland, Nova Zelândia, 3 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 03.09.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta sexta-feira (3), marcada pela decisão do premiê japonês de deixar a liderança de seu partido, pelo incidente em um supermercado da Nova Zelândia, descrito como "ataque terrorista", e pelos confrontos na fronteira da Faixa de Gaza.

COVID-19: suspensão de importação e uso da proxalutamida em pesquisas e aprovação da lei que quebra patente de vacina

Nesta quinta-feira (2), a Anvisa decidiu suspender a importação da proxalutamida e o uso da substância em estudos científicos no país. A droga estava sendo testada contra a COVID-19, mas, ante as denúncias e investigações em andamento a respeito das pesquisas com a proxalutamida, a Diretoria Colegiada da Anvisa concordou em suspender seu uso "até que sobrevenham novas informações que permitam uma deliberação definitiva", cita a nota da agência o Correio Braziliense. Além disso, também na quinta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto da lei que quebra temporariamente as patentes de vacinas contra o coronavírus, bem como de medicamentos e de testes de diagnóstico. Mesmo assim, o Palácio do Planalto afirma que a medida só será aplicada no futuro, caso a empresa proprietária da patente não consiga "atender à necessidade local". Ao mesmo tempo, o presidente Bolsonaro realizou vetos no texto, que vão ser analisados pelo Congresso Nacional. Entretanto, o Brasil confirmou mais 776 mortes e 27.040 casos de COVID-19, totalizando 582.004 óbitos e 20.830.712 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© AP Photo / Silvia IzquierdoMulher idosa aguarda para receber sua dose da vacina Pfizer durante a campanha de vacinação de residentes idosos nas instituições de longa permanência, Casa de Repouso Laço de Ouro, Rio de Janeiro, 2 de setembro de 2021
Mulher idosa aguarda para receber sua dose da vacina Pfizer durante a campanha de vacinação de residentes idosos nas instituições de longa permanência, Casa de Repouso Laço de Ouro, Rio de Janeiro, 2 de setembro de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Mulher idosa aguarda para receber sua dose da vacina Pfizer durante a campanha de vacinação de residentes idosos nas instituições de longa permanência, Casa de Repouso Laço de Ouro, Rio de Janeiro, 2 de setembro de 2021

Febraban reafirma apoio a manifesto em defesa da harmonia institucional no Brasil

Ontem (2), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou uma nota apoiando o manifesto "A Praça é dos Três Poderes". Conforme a entidade, o documento defende a harmonia entre os Poderes. Ao confirmar o apoio, a federação disse que assim cumpriu "o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa". Ainda assim, a Febraban expressou o respeito à posição do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal de se posicionarem "contrariamente à assinatura" do manifesto. O documento foi elaborado nas últimas semanas e reuniu assinaturas de mais de 200 entidades, incluindo a Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Fecomercio e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O manifesto, que criticava crise institucional entre os poderes Executivo e Judiciário, foi mal recebido pelo governo, que via no texto denúncias da gestão de Bolsonaro. Além disso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ameaçou abandonar a Febraban se o documento fosse divulgado com a assinatura da federação. "Diante disso, a Febraban avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado", divulgou a entidade.
© Folhapress / Pedro LadeiraIndígenas participantes do acampamento "Luta Pela Vida", fazem protesto na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Indígenas participantes do acampamento Luta Pela Vida, fazem protesto na Praça dos Três Poderes, em Brasília - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Indígenas participantes do acampamento "Luta Pela Vida", fazem protesto na Praça dos Três Poderes, em Brasília

Premiê japonês Suga confirma que não correrá para a liderança de seu partido

O premiê do Japão, Yoshihide Suga, anunciou hoje (3) que não vai correr para a liderança de seu Partido Democrático Liberal, no poder, terminando seu mandato e deixando aberta a corrida para o próximo premiê. A decisão, inesperada para o partido, foi anunciada após apenas um ano no cargo. Mesmo assim, o nível de aprovação de Suga é o menor em todo o período de seu governo, principalmente devido à gestão de seu governo em resposta à pandemia: 31,8%, de acordo com uma pesquisa da agência de notícias Kyodo no mês passado. "Em um ano depois que eu me tornei primeiro-ministro, gastei todas as minhas forças em lidar com vários problemas que o país enfrenta, com medidas anticoronavírus em primeiro plano", disse Suga aos jornalistas. Ele afirmou ter percebido que correr para a eleição e lidar com a resposta à COVID-19 exigiria "enorme energia". "Cheguei à conclusão de que não posso fazer ambos. Tive que escolher um deles", acrescentou. O secretário-geral do partido, Toshihiro Nikai, disse que ficou "surpreso" com a decisão de Suga de não se apresentar à eleição para a liderança em 29 de setembro. "É verdadeiramente lamentável. Ele fez o seu melhor", segundo suas palavras. Foi uma decisão imprevista, com Suga não deixando pistas de seus planos de deixar o cargo depois de apenas um ano no poder. Ele assumiu o cargo no ano passado, ocupando o posto deixado vazio quando Shinzo Abe se renunciou devido a problemas de saúde.
© REUTERS / Behrouz MehriPremiê japonês Yoshihide Suga após o anúncio de que não concorreria à eleição para líder do Partido Democrático Liberal, Japão, 3 de setembro de 2021
Premiê japonês Yoshihide Suga após o anúncio de que não concorreria à eleição para líder do Partido Democrático Liberal, Japão, 3 de setembro de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Premiê japonês Yoshihide Suga após o anúncio de que não concorreria à eleição para líder do Partido Democrático Liberal, Japão, 3 de setembro de 2021

Incidente em supermercado de Auckland, descrito pela premiê como 'ataque terrorista'

Seis pessoas ficaram feridas na sequência do ataque em um supermercado na cidade de Auckland, na Nova Zelândia. Três das vítimas estão em condição crítica, confirmou a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern. Nesta sexta-feira (3), um homem atacou os compradores com uma faca. Jacinda Ardern descreveu o incidente como ataque terrorista. O atacante teria sido morto a tiros pela polícia no local do incidente. "Esta tarde [3], um extremista violento empreendeu um ataque terrorista contra inocentes neozelandeses [...] Quero dar a conhecer que seis pessoas inocentes foram atacadas, três, pelo que sei, foram gravemente feridas. Este foi um ataque violento, sem sentido, lamento muito", disse Ardern durante a coletiva de imprensa. Ela detalhou que a pessoa que organizou o ataque foi inspirada pela ideologia do Estado Islâmico (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países). Ardern enfatizou que o ataque foi realizado por "um indivíduo, não por uma fé, uma cultura, uma etnia". "O terrorista é um cidadão do Sri Lanka que chegou à Nova Zelândia em outubro de 2011. Ele se tornou uma pessoa de interesse para a segurança nacional a partir de 2016. A razão em concreto pela qual ele é conhecido das agências é objeto de ordens de supressão emitidas pelo tribunal", esclareceu ela.
© AP Photo / Robert KitchinPrimeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, durante coletiva de imprensa após o ataque em um supermercado em Auckland, Nova Zelândia, 3 de setembro de 2021
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, durante coletiva de imprensa após o ataque em um supermercado em Auckland, Nova Zelândia, 3 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, durante coletiva de imprensa após o ataque em um supermercado em Auckland, Nova Zelândia, 3 de setembro de 2021

Ao menos 44 mortos registrados em inundações 'históricas' em Nova York

Inundações repentinas causadas pelos restos do furacão Ida mataram ao menos 44 pessoas em quatro estados do nordeste dos EUA na noite da quinta-feira (2), incluindo alguns que morreram em porões durante o evento meteorológico, pelo qual o governo culpou a mudança climática. Chuva recorde, que levou a um aviso de emergência sem precedentes para Nova York, transformou ruas em rios e fechou os serviços de metrô, com a água jorrando em cascata das plataformas para os trilhos. O presidente Joe Biden declarou o estado de emergência em Nova York e Nova Jersey na quinta-feira (2). Milhares de voos foram cancelados nos aeroportos LaGuardia, JFK e Newark, onde os terminais foram inundados. Segundo escreve o The New York Times, comentando os resultados da "visita" do furacão Ida à costa oeste do país, os Estados Unidos aparentemente não estão prontos para o clima extremo. O jornal fala de "falta de preparação para a dura realidade". "Estes eventos nos dizem que não estamos preparados", disse Alice Hill, que supervisionou o planeamento dos riscos climáticos no Conselho de Segurança Nacional durante a administração Obama. "Construímos nossas cidades, nossas comunidades, para um clima que não existe mais". O The Wall Street Jornal presta atenção ao anúncio do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que criticou a falta de rigor das previsões de meteorologistas, as quais, segundo suas palavras, previram um volume de precipitações que poderia ser controlado pelos serviços da cidade. No entanto, pelo visto, a infraestrutura "da região mais populosa" dos EUA mostrou não estar pronta para o desastre natural.
© REUTERS / Caitlin OchsCrianças sobem vedação em torno de parque inundado após o furacão Ida em Nova York, 2 de setembro de 2021
Crianças sobem vedação em torno de parque inundado após o furacão Ida em Nova York, 2 de setembro de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Crianças sobem vedação em torno de parque inundado após o furacão Ida em Nova York, 2 de setembro de 2021

Confronto entre Exército israelense e palestinos resulta em 1 morto na fronteira da Faixa de Gaza

Um confronto entre palestinos e as Forças de Defesa de Israel (FDI) na fronteira da Faixa de Gaza deixou um palestino morto, conforme relatos de mídias. A vítima é um homem de 26 anos, segundo a emissora de rádio Al Aqsa. O incidente ocorreu no campo de refugiados de Jabalia. As FDI confirmaram à Sputnik que os soldados abriram fogo durante os confrontos. "Mais de 1.000 manifestantes se reuniram perto da cerca de segurança na Faixa de Gaza. Os participantes dos confrontos estão jogando explosivos e pneus queimados. Os soldados das FDI deslocados na área estão utilizando vários meios para dispersar os manifestantes, incluindo o fogo com munição real de calibre 22 mm, quando necessário", segundo as FDI. Os confrontos na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza se intensificaram há vários dias e já deixaram dois palestinos e um israelense mortos. Os manifestantes palestinos estão exigindo a suspensão do bloqueio da Faixa de Gaza, a abertura dos postos fronteiriços e a luz verde para a reconstrução do enclave após as hostilidades de maio passado.
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