Deputada Carla Zambelli é intimada pela PF a depor em inquérito que apura incitação a atos violentos
15:37 04.09.2021 (atualizado: 10:58 03.12.2021)
© Folhapress / Wallace MartinsDeputada Federal Carla Zambelli durante encontro com parlamentares e apoiadores do Aliança pelo Brasil em Brasília
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Na sexta-feira (3), o blogueiro cearense Wellington Macedo foi preso por incitação a atos violentos e financiamento de atos contra as instituições e a democracia.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou neste sábado (4) ter sido intimada pela Polícia Federal (PF) a prestar depoimento no âmbito do inquérito destinado a apurar supostos atos criminosos e violentos no 7 de setembro.
Carta aos brasileiros
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) September 4, 2021
Na data de hoje fui intimada pela Polícia Federal a prestar depoimento nos autos do INQ4879/STF, por ordem do Ministro Alexandre de Moraes.
A ordem determina que minha oitiva se realize até domingo, amanhã, ou seja, antes do dia 07/09/2021.
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A parlamentar diz que a oitiva deve ocorrer até domingo (5), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A parlamentar afirmou que vai comparecer ao depoimento mesmo sem ter tido acesso aos autos.
"Em respeito à PF e à Constituição, me farei presente. É certo que, para mim, o mar ficará agitado após essa oitiva, mas nada impedirá que mantenha minhas convicções e acredite naquilo que sempre defendi", escreveu a deputada na rede social Twitter.
© Foto / Luis Macedo/Câmara dos DeputadosDeputada federal Carla Zambelli (PSL-SP)
Deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP)
© Foto / Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Prisões antes do feriado
Na sexta-feira (3), a PF prendeu um dos suspeitos de articular atos antidemocráticos no feriado de 7 de setembro, o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo. A PF também procura o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, para cumprimento de um segundo mandado de prisão. Ele já havia sido alvo de busca e apreensão deflagrada no mês passado sob suspeita de ser um dos organizadores do ato antidemocrático.
A ação investiga ainda o cantor Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ). Em 20 de agosto, a PF visitou pelo menos quatro endereços em Brasília e Rio de Janeiro ligados ao deputado federal e ao cantor.
Otoni de Paula passou a ser investigado ainda em 2020 por supostos crimes de difamação, injúria e coação em vídeos com ataques e ofensas ao ministro Alexandre de Moraes. Otoni chamou Moraes de "lixo", "tirano" e "canalha". Posteriormente, o deputado pediu desculpas pela publicação do conteúdo.