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'Maior do que o habitual': buraco na camada de ozônio neste ano supera tamanho da Antártica
'Maior do que o habitual': buraco na camada de ozônio neste ano supera tamanho da Antártica
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Pesquisadores do Serviço Europeu de Monitoramento da Atmosfera Copérnico (CAMS, na sigla em inglês) alertaram que o buraco na camada de ozônio, neste ano, está... 17.09.2021, Sputnik Brasil
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A camada de ozônio se localiza na estratosfera entre 11 e 40 quilômetros acima da superfície terrestre, e funciona como um escudo que protege o nosso planeta contra a radiação ultravioleta. Todos os anos, no final do inverno no Hemisfério Sul, começa a formar-se um buraco na camada de ozônio, um fenômeno natural que se inverte durante o verão.No entanto, os pesquisadores têm notado que o buraco de 2021 é maior do que 75% dos buracos desta temporada desde 1979, e tem sido considerado "bem maior do que o habitual"."O buraco de ozônio de 2021 está agora entre os 25% dos maiores em nossos registros desde 1979, mas o processo ainda está em curso. Vamos continuar a monitorizar o seu desenvolvimento nas próximas semanas. Um buraco de ozônio grande ou pequeno em um ano não significa necessariamente que o processo de recuperação global não está indo para a frente como esperado, mas pode sinalizar que precisa ser dada uma atenção especial e pesquisa pode ser direcionada para estudar as razões que estão por trás de um evento específico de buraco de ozônio", explicou Peuch.O buraco de ozônio antártico atinge seu pico entre meados de setembro e meados de outubro. Em dezembro, quando as temperaturas começam a subir no topo da estratosfera, os níveis de ozônio geralmente voltam ao normal.
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'Maior do que o habitual': buraco na camada de ozônio neste ano supera tamanho da Antártica
09:29 17.09.2021 (atualizado: 09:49 21.11.2021) Pesquisadores do Serviço Europeu de Monitoramento da Atmosfera Copérnico (CAMS, na sigla em inglês) alertaram que o buraco na camada de ozônio, neste ano, está crescendo rapidamente e já representa uma área maior do que a da Antártica.
A camada de ozônio se localiza na estratosfera entre 11 e 40 quilômetros acima da superfície terrestre, e funciona como um escudo que protege o nosso planeta contra a
radiação ultravioleta. Todos os anos, no final do inverno no Hemisfério Sul, começa a formar-se um
buraco na camada de ozônio, um fenômeno natural que se inverte durante o verão.
No entanto, os pesquisadores têm notado que o buraco de 2021 é maior do que 75% dos buracos desta temporada desde 1979, e tem sido considerado "bem maior do que o habitual".
"Nesta fase, não podemos realmente dizer como o buraco na camada de ozônio evoluirá. Porém, o buraco deste ano é notavelmente semelhante ao de 2020, que era entre os mais profundos e duradouros em nossos registros desde 1979, e que se fechou por volta do Natal", disse Vincent-Henri Peuch, diretor do CAMS ao jornal The Guardian.
"O buraco de ozônio de 2021 está agora entre os 25% dos maiores em nossos registros desde 1979, mas o processo ainda está em curso. Vamos continuar a monitorizar o seu desenvolvimento nas próximas semanas. Um buraco de ozônio grande ou pequeno em um ano não significa necessariamente que o processo de recuperação global não está indo para a frente como esperado, mas pode sinalizar que precisa ser dada uma atenção especial e pesquisa pode ser direcionada para estudar as razões que estão por trás de um evento específico de buraco de ozônio", explicou Peuch.
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buraco de ozônio antártico atinge seu pico entre meados de setembro e meados de outubro. Em dezembro, quando as temperaturas começam a subir no topo da estratosfera, os níveis de ozônio geralmente voltam ao normal.