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Extinção em massa assustadora de 33 milhões de anos atrás 'passou despercebida' por cientistas
Extinção em massa assustadora de 33 milhões de anos atrás 'passou despercebida' por cientistas
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Um estudo dos fósseis em África permitiu a pesquisadores encontrarem indícios de que o continente, junto com a Eurásia, sofreu uma grande queda na... 08.10.2021, Sputnik Brasil
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Houve uma extinção em massa há 33 milhões de anos, concluíram cientistas após examinarem em detalhes o registro disponível de fósseis dessa época.Durante o desaparecimento em massa das espécies mamíferas "a Terra se tornou mais fria, as camadas de gelo se expandiram, o nível do mar baixou, as florestas começaram a se transformar em pastagens e o dióxido de carbono se tornou escasso", indica comunicado da Universidade Duke, Carolina do Norte, EUA.A equipe de pesquisadores coletou dados sobre fósseis de cinco grupos de mamíferos, incluindo carnívoros chamados hienodontes, dois grupos de roedores, anomaluridae semelhantes a esquilos, e dois grupos de primatas, incluindo um ancestral dos Homo sapiens, a partir dos quais construiu uma árvore genealógica que permitiria reconstruir as mudanças na biodiversidade em cada região.O ancestral dos humanos acabou por ser um dos mais afetados, pois a queda na diversidade dental foi quase total, restando apenas um único tipo de morfologia dental. Sem ele, os Homo sapiens poderiam não ter surgido."Foi um verdadeiro botão de reinício", comentou de Vries.
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Extinção em massa assustadora de 33 milhões de anos atrás 'passou despercebida' por cientistas
13:48 08.10.2021 (atualizado: 09:49 21.11.2021) Um estudo dos fósseis em África permitiu a pesquisadores encontrarem indícios de que o continente, junto com a Eurásia, sofreu uma grande queda na biodiversidade devido a grandes mudanças climáticas.
Houve uma extinção em massa há 33 milhões de anos, concluíram cientistas após examinarem em detalhes o registro disponível de fósseis dessa época.
Segundo o estudo publicado na revista Communications Biology, o colapso da biodiversidade, que eliminou 63% das espécies mamíferas existentes, abarcou não só a Eurásia, mas também a África, apesar de seu clima ameno e da proximidade com a linha do equador. As espécies que surgiram após esse período, chamado de evento Eoceno-Oligoceno, não eram as mesmas que existiam antes do evento em questão.
Durante o desaparecimento em massa das espécies mamíferas "a Terra se tornou mais fria, as camadas de gelo se expandiram, o nível do mar baixou, as florestas começaram a se transformar em pastagens e o dióxido de carbono se tornou escasso",
indica comunicado da Universidade Duke, Carolina do Norte, EUA.
"É muito claro que houve um enorme evento de extinção, e depois um período de recuperação", diz Steven Heritage, biólogo da Universidade Duke.
A equipe de pesquisadores coletou dados sobre fósseis de cinco grupos de mamíferos, incluindo carnívoros chamados hienodontes, dois grupos de roedores, anomaluridae semelhantes a esquilos, e dois grupos de primatas, incluindo um ancestral dos Homo sapiens, a partir dos quais construiu uma árvore genealógica que permitiria reconstruir as mudanças na biodiversidade em cada região.
"Vemos uma enorme perda na diversidade dos dentes, e depois um período de recuperação com novas formas dentárias e novas adaptações", diz Dorien de Vries, autor principal do estudo, da Universidade de Salford, Reino Unido.
O ancestral dos humanos acabou por ser um dos mais afetados, pois a queda na diversidade dental foi quase total, restando apenas um único tipo de morfologia dental. Sem ele, os Homo sapiens poderiam não ter surgido.
"Foi um verdadeiro botão de reinício", comentou de Vries.