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Estudo genético contradiz popular teoria sobre origem dos nativos americanos
Estudo genético contradiz popular teoria sobre origem dos nativos americanos
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Uma hipótese muito aceita é que os nativos americanos se originaram de habitantes do atual Japão que migraram para a América do Norte, mas cientistas... 15.10.2021, Sputnik Brasil
2021-10-15T13:54-0300
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Os ameríndios que habitavam a América do Norte no período pré-colombiano podem não descender de antigos habitantes do atual arquipélago japonês que migraram para o continente, escreveu na quarta-feira (13) o portal Phys.org.Um grupo multidisciplinar de cientistas, composto por especialistas em genética da Era do Gelo e em estudo de dentes humanos, analisou a biologia e o código genético de amostras de dentes de ambos os continentes, especificamente do povo Jomon.Durante uma carreira que durou quase meio século, o professor de antropologia da Universidade de Nevada, Reno, EUA, viajou pelo mundo coletando uma enorme quantidade de informações sobre dentes humanos, tanto antigos quanto modernos. Ele é autor de inúmeros materiais científicos e de vários livros sobre o assunto."Isto é particularmente claro na distribuição de linhagens maternas e paternas, que não se sobrepõem entre a população primitiva de Jomon e a americana", diz o professor Dennis O'Rourke, coautor do estudo.A hipótese da migração de habitantes do antigo Japão para as Américas, com seus descendentes continuando o caminho até ao extremo meridional da América do Sul durante 2.000 anos, tem sido sustentada pelas semelhanças entre a cultura material do povo Jomon e a do outro lado do Pacífico, especialmente artefatos de pedra.
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Estudo genético contradiz popular teoria sobre origem dos nativos americanos
13:54 15.10.2021 (atualizado: 10:58 31.05.2022) Uma hipótese muito aceita é que os nativos americanos se originaram de habitantes do atual Japão que migraram para a América do Norte, mas cientistas publicaram uma pesquisa que refuta essa ideia.
Os ameríndios que habitavam a América do Norte no período pré-colombiano podem não descender de antigos habitantes do atual arquipélago japonês que migraram para o continente,
escreveu na quarta-feira (13) o portal Phys.org.
Um grupo multidisciplinar de cientistas, composto por especialistas em genética da Era do Gelo e em estudo de dentes humanos, analisou a biologia e o código genético de amostras de dentes de ambos os continentes, especificamente do povo Jomon.
"É improvável que essas pessoas que viveram no Japão há 15.000 anos sejam os ancestrais dos nativos americanos. Nem a biologia esquelética nem a genética indicam uma conexão entre o Japão e as Américas. A origem mais provável da população indígena americana parece ser a Sibéria", explica Richard Scott, professor e autor principal do estudo publicado na revista PaleoAmerica.
Durante uma carreira que durou quase meio século, o professor de antropologia da Universidade de Nevada, Reno, EUA, viajou pelo mundo coletando uma enorme quantidade de informações sobre dentes humanos, tanto antigos quanto modernos. Ele é autor de inúmeros materiais científicos e de vários livros sobre o assunto.
Segundo seus resultados de cálculos estatísticos multidisciplinares sobre uma grande amostra de dentes das Américas, Ásia e Pacífico, existe pouco relacionamento entre o povo Jomon e os primeiros americanos, uma conclusão que parece ser corroborada pela genética.
"Isto é particularmente claro na distribuição de linhagens maternas e paternas, que não se sobrepõem entre a população primitiva de Jomon e a americana", diz o professor Dennis O'Rourke, coautor do estudo.
O professor Scott conclui que "a população primitiva de Jomon representa uma das fontes menos prováveis para os povos nativos americanos".
A hipótese da migração de habitantes do antigo Japão para as Américas, com seus descendentes continuando o caminho até ao extremo meridional da América do Sul durante 2.000 anos, tem sido sustentada pelas semelhanças entre a cultura material do povo Jomon e a do outro lado do Pacífico, especialmente
artefatos de pedra.