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'Antigos siberianos': humanos pré-históricos exploravam Ártico há 25 mil anos, afirma arqueólogo
'Antigos siberianos': humanos pré-históricos exploravam Ártico há 25 mil anos, afirma arqueólogo
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Pesquisadores descobriram as evidências mais antigas de permanência de humanos pré-históricos na região do Ártico. 30.10.2021, Sputnik Brasil
2021-10-30T01:43-0300
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De acordo com Mikhail Shunkov, chefe do Departamento da Arqueologia da Idade da Pedra do Instituto de Arqueologia e Etnografia da seção siberiana da Academia de Ciências da Rússia, há 25 mil anos, na atual ilha Kotelny, localizada no oceano Ártico, antigos humanos usavam ferramentas de pedra para esquartejar a carne de mamutes.Shunkov observou que a localização dos ossos de mamutes encontrados com marcas de atividade humana a 75 graus de latitude norte e as datas determinadas para este complexo, que variam entre 26 mil e 24 mil anos e têm uma média de aproximadamente 25 mil anos, nos permitem afirmar que se trata dos vestígios mais antigos conhecidos atualmente no mundo da presença humana em regiões tão remotas no extremo norte."Estes são os mais setentrionais e os mais antigos vestígios de presença humana", ressaltou pesquisador.Ele explicou que, durante a época do Pleistoceno, as ilhas da Nova Sibéria eram parte do continente e os humanos pré-históricos realizavam lá expedições de caça de curta duração.No entanto, os pesquisadores ainda não conseguiram encontrar as ferramentas de pedra cujas marcas foram achadas em ossos de mamutes, mas os "vestígios da presença humana lá foram registrados com clareza".
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'Antigos siberianos': humanos pré-históricos exploravam Ártico há 25 mil anos, afirma arqueólogo
01:43 30.10.2021 (atualizado: 10:58 31.05.2022) Pesquisadores descobriram as evidências mais antigas de permanência de humanos pré-históricos na região do Ártico.
De acordo com Mikhail Shunkov, chefe do Departamento da Arqueologia da Idade da Pedra do Instituto de Arqueologia e Etnografia da seção siberiana da Academia de Ciências da Rússia, há 25 mil anos, na atual ilha Kotelny, localizada no oceano Ártico, antigos humanos usavam
ferramentas de pedra para esquartejar a carne de mamutes.
"Ilha Kotelny, que faz parte do arquipélago das ilhas da Nova Sibéria, é uma região polar profunda. Neste local conseguimos descobrir a localização de uma fauna de mamutes, onde por meio de análise dos vestígios e estudos laboratoriais estavam claramente registradas marcas da atividade humana", explicou cientista.
Shunkov observou que a localização dos ossos de mamutes encontrados com marcas de atividade humana a 75 graus de latitude norte e as datas determinadas para este complexo, que variam entre 26 mil e 24 mil anos e têm uma média de aproximadamente 25 mil anos, nos permitem afirmar que se trata dos vestígios mais antigos conhecidos atualmente no mundo da presença humana em regiões tão remotas no extremo norte.
"Estes são os mais setentrionais e os mais antigos vestígios de presença humana", ressaltou pesquisador.
Ele explicou que, durante a época do Pleistoceno, as ilhas da Nova Sibéria eram parte do continente e os humanos pré-históricos realizavam lá expedições de caça de curta duração.
No entanto, os pesquisadores ainda não conseguiram encontrar as ferramentas de pedra cujas marcas foram achadas em
ossos de mamutes, mas os "vestígios da presença humana lá foram registrados com clareza".
"As ferramentas de pedra que os antigos humanos possuíam tinham muita importância para eles. É extremamente raro encontrar tais ferramentas […] Estas descobertas abrem perspectivas importantes em termos de dedicação da nossa atenção ao Ártico. Agora podemos dizer que os antigos siberianos exploravam estes territórios já há 25 mil anos", concluiu pesquisador.