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Eventos no Sudão não devem ser considerados golpe militar, diz chefe do conselho no poder
Eventos no Sudão não devem ser considerados golpe militar, diz chefe do conselho no poder
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Os recentes acontecimentos no Sudão não devem ser qualificados de golpe militar, são apenas tentativas de corrigir alguns erros cometidos durante o período de... 30.10.2021, Sputnik Brasil
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"O mundo inteiro está confuso, e para ser honesto, aqueles que olham para o mapa político do Sudão desconhecem muitos fatos. Aqueles que consideram isso um golpe estão errados, uma vez que estamos no poder, também teríamos que ser substituídos como resultado de um golpe. O que aconteceu é uma correção de nosso caminho, uma correção do período de transição. Aqueles que consideram isso um golpe podem considerar qualquer movimento corretivo no governo um golpe, por exemplo o 12 de abril de [2019]", disse al-Burhan.O chefe militar sudanês sublinhou que as medidas tomadas pelos militares, incluindo a dissolução do governo, eram necessárias para garantir a estabilidade.Ele afirmou ainda que os militares do país tinham que agir, já que o período de transição foi marcado por violações e falta de consenso entre os políticos.Em abril de 2019 ocorreu um golpe de Estado militar no país, desencadeado por protestos populares que começaram em meio a uma profunda crise econômica e ao declínio dos padrões de vida.O então presidente Omar al-Bashir, que governou a nação africana durante 30 anos, foi removido do poder e, mais tarde, preso. No mesmo ano, o chefe do Conselho Militar de Transição do Sudão, al-Burhan, assumiu o cargo do Conselho Soberano do país, que prometeu entregar o poder às autoridades civis após um período de transição.
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Eventos no Sudão não devem ser considerados golpe militar, diz chefe do conselho no poder
04:09 30.10.2021 (atualizado: 04:14 30.10.2021) Os recentes acontecimentos no Sudão não devem ser qualificados de golpe militar, são apenas tentativas de corrigir alguns erros cometidos durante o período de transição, disse à Sputnik Abdel Fattah al-Burhan, comandante-em-chefe das Forças Armadas do país.
"O mundo inteiro está confuso, e para ser honesto, aqueles que olham para o mapa político do Sudão desconhecem muitos fatos. Aqueles que
consideram isso um golpe estão errados, uma vez que estamos no poder, também teríamos que ser substituídos como resultado de um golpe. O que aconteceu é uma correção de nosso caminho, uma correção do
período de transição. Aqueles que consideram isso um golpe podem considerar qualquer movimento corretivo no governo um golpe, por exemplo o 12 de abril de [2019]", disse al-Burhan.
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chefe militar sudanês sublinhou que as medidas tomadas pelos militares, incluindo a dissolução do governo, eram necessárias para garantir a estabilidade.
Ele afirmou ainda que os militares do país tinham que agir, já que o período de transição foi marcado por violações e falta de consenso entre os políticos.
"Se avaliarmos a situação política e social do país, o período de transição foi marcado por imensas violações. Durante esse período, os partidos não conseguiram formar uma coalizão para chegar a um consenso sobre quaisquer tópicos, eles não conseguiram chegar a acordo sobre a assembleia legislativa e os governadores provinciais, nem sequer conseguiram envolver as forças políticas", observa al-Burhan.
Em abril de 2019 ocorreu um golpe de Estado militar no país, desencadeado por protestos populares que começaram em meio a uma profunda crise econômica e ao declínio dos padrões de vida.
O então presidente Omar al-Bashir, que governou a nação africana durante 30 anos, foi removido do poder e, mais tarde, preso. No mesmo ano, o chefe do Conselho Militar de Transição do Sudão, al-Burhan, assumiu o cargo do Conselho Soberano do país, que prometeu entregar o poder às autoridades civis após um período de transição.