Chanceler cubano afirma que Twitter manipula algoritmos para desestabilizar situação no país
04:50 15.11.2021 (atualizado: 11:01 27.11.2021)
© AP Photo / Alexandre MeneghiniCarro antigo passa pela embaixada dos EUA carregando uma bandeira cubana durante carreata de protesto contra o embargo contra Cuba pelos EUA, Havana, 28 de março de 2021
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A rede social Twitter manipula algoritmos para distorcer a percepção dos protestos em Cuba, provocando a desestabilização no país, denunciou Bruno Rodríguez Parrilla, ministro das Relações Exteriores cubano.
"Está em curso no Twitter uma grosseira manipulação de seu algoritmo para dar a impressão de que há um número elevado de usuários localizados em Cuba com posições contra nosso governo", escreveu o chanceler em sua conta no Twitter.
En Twitter está en desarrollo una burda manipulación de su algoritmo para dar la impresión de que hay una cifra alta de usuarios ubicados en #Cuba con posiciones contra nuestro gobierno.
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) November 13, 2021
1/3 #CubaVive
De acordo com o chefe da diplomacia cubana, as plataformas norte-americanas, como o Twitter, "alteram os mecanismos de geolocalização para favorecer operações tóxicas contra Cuba e instigam a ações de desestabilização".
Ele destacou que existe evidência de que, em 12 de novembro, apenas 15% das mensagens publicadas no Twitter entre as 12h00 e as 13h00 (horário local) com o hashtag de uma operação financiada pelos EUA foram realmente enviadas por usuários em Cuba.
As declarações do ministro cubano surgem em meio à circulação de uma nova hashtag nas mais populares redes sociais, incluindo o Twitter, exortando os cubanos a saírem às ruas para uma nova manifestação antigovernamental em todo o país em 15 de novembro – o dia em que as autoridades estão planejando reabrir o país e facilitar as restrições de viagem para turistas estrangeiros.