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Grupo do G7 alerta Rússia sobre 'consequências massivas' se Ucrânia for atacada

© REUTERS / Mídia AssociadaRepresentantes durante a cúpula do G7 em Liverpool, Reino Unido, 12 de dezembro de 2021
Representantes durante a cúpula do G7 em Liverpool, Reino Unido, 12 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2021
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Grupo adverte sobre efeitos negativos que podem recair sobre Moscou caso decida invadir a Ucrânia. Secretário de Estado dos EUA também citou que gasoduto Nord Stream 2 pode não ver "gás fluindo" se ação russa se concretizar.
Neste domingo (12), durante a cúpula do G7 organizada no Reino Unido, o grupo divulgou uma declaração conjunta dizendo que a Rússia enfrentará consequências enormes e graves custos se o presidente, Vladimir Putin, atacar a Ucrânia, segundo a Reuters.
"A Rússia não deve ter dúvidas de que uma nova agressão militar contra a Ucrânia teria consequências massivas e graves custos de resposta. [...] Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como o direito de qualquer Estado soberano de determinar seu próprio futuro", disse um trecho do comunicado relatado pela agência.
A inteligência dos EUA avalia que Moscou pode estar planejando uma ofensiva em várias frentes contra a Ucrânia já no próximo ano, envolvendo até 175.000 soldados, segundo a mídia.
"Apelamos à Rússia para diminuir a escalada, buscar canais diplomáticos e cumprir seus compromissos internacionais sobre a transparência das atividades militares. Reafirmamos nosso apoio aos esforços da França e da Alemanha no formato da Normandia para alcançar a plena implementação dos Acordos de Minsk a fim de resolver o conflito no leste da Ucrânia", declarou o grupo.
© REUTERS / Mídia Associada Principais representantes do G7 em Liverpool, Reino Unido, 12 de dezembro de 2021
Principais representantes do G7 em Liverpool, Reino Unido, 12 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2021
Principais representantes do G7 em Liverpool, Reino Unido, 12 de dezembro de 2021
Em comunicado divulgado pela Embaixada da Rússia em Londres na noite de sábado (11), antes de o documento conjunto do G7 ser divulgado, o governo russo disse que o uso frequente da frase "agressão russa" pelo Reino Unido durante a reunião de Liverpool foi enganoso e projetado para criar um motivo para o G7 se reunir.
"A Rússia fez inúmeras ofertas à OTAN sobre maneiras de diminuir as tensões. O fórum do G7 poderia ser uma oportunidade para discuti-las, mas até agora não ouvimos nada além de slogans agressivos", disse o comunicado da embaixada.

Ameaça ao Nord Stream 2

Também neste domingo (12), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está presente na reunião, declarou que se Moscou executar a invasão da Ucrânia, "é improvável que o gás flua pelo gasoduto Nord Stream 2 [Corrente do Norte 2]", relatou a agência.
"Esse gasoduto [...] não tem nenhum gás fluindo por ele agora. E, na verdade, é uma fonte de influência para a Rússia porque na medida em que o presidente Putin quer ver gás fluindo por esse gasoduto – se e quando se tornar operacional – é muito improvável ou difícil ver isso acontecendo se Moscou renovar sua agressão à Ucrânia, se tomar medidas renovadas", disse o secretário durante a cúpula.
© REUTERS / Phil Noble O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participa de uma sessão plenária da cúpula do G7 de ministros de Relações Exteriores e Desenvolvimento no Museu de Liverpool, Reino Unido, 11 de dezembro de 2021
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participa de uma sessão plenária da cúpula do G7 de ministros de Relações Exteriores e Desenvolvimento no Museu de Liverpool, Reino Unido, 11 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2021
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participa de uma sessão plenária da cúpula do G7 de ministros de Relações Exteriores e Desenvolvimento no Museu de Liverpool, Reino Unido, 11 de dezembro de 2021
O G7 é formado por Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidos, além de um representante da União Europeia.
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