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Preços do urânio disparam em meio à crise no Cazaquistão
Preços do urânio disparam em meio à crise no Cazaquistão
Sputnik Brasil
O mercado cazaque de urânio apresenta desde quarta-feira (5) uma disparada em seus preços em meio à agitação no Cazaquistão. 06.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-06T19:05-0300
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O urânio vendido pelo Cazaquistão, país que mais exporta a matéria-prima no mundo, também foi abalado pelos protestos no país.Os preços do material subiram pouco mais de 8%, para US$ 45,25/lb, (R$ 257,20), com as ações de empresas de urânio no Canadá e na Austrália subindo, informou a Bloomberg. Em 4 de janeiro, o preço da matéria-prima estava em apenas US$ 42/lb (R$ 238,72).O Cazaquistão produz quase 40% do urânio do mundo, e luta para lidar suas exportações enquanto o país vive dias de protestos. Autoridades locais e outros agentes do mercado financeiro, citados pela reportagem, temem uma potencial escassez do produto. A publicação aponta que o combustível nuclear fez um "retorno impressionante" em setembro, quando os preços subiram 24% para o melhor desempenho mensal desde o final de 2008.Embora não haja escassez imediata de urânio ou paralisações de usinas nucleares, o papel do Cazaquistão no suprimento mundial de urânio pode ser afetado.Enquanto o país continua enfrentando a crise, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês) decidiu nesta quinta-feira (6) enviar seus contingentes de paz ao Cazaquistão.Os protestos foram desencadeados em 2 de janeiro após um aumento nos preços do gás. Durante a semana, a agitação se espalhou para outras cidades, resultando em interrupções nas comunicações e restrições de algumas viagens, além de danos à infraestrutura das cidades e centenas de feridos.
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Preços do urânio disparam em meio à crise no Cazaquistão
19:05 06.01.2022 (atualizado: 07:19 07.01.2022) O mercado cazaque de urânio apresenta desde quarta-feira (5) uma disparada em seus preços em meio à agitação no Cazaquistão.
O urânio vendido pelo Cazaquistão, país que mais exporta a matéria-prima no mundo, também foi abalado pelos protestos no país.
Os preços do material subiram pouco
mais de 8%, para
US$ 45,25/lb, (R$ 257,20), com as ações de empresas de urânio no Canadá e na Austrália subindo,
informou a Bloomberg.
Em 4 de janeiro, o preço da matéria-prima estava em apenas US$ 42/lb (R$ 238,72).
O Cazaquistão produz quase 40% do urânio do mundo, e luta para lidar suas exportações enquanto o país vive dias de protestos.
Autoridades locais e outros agentes do mercado financeiro, citados pela reportagem, temem uma potencial escassez do produto.
A publicação aponta que o combustível nuclear fez um "retorno impressionante" em setembro, quando os preços subiram 24% para o
melhor desempenho mensal desde o final de 2008.
Embora não haja escassez imediata de urânio ou paralisações de usinas nucleares, o papel do Cazaquistão no suprimento mundial de urânio pode ser afetado.
Enquanto o país continua enfrentando a crise, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês) decidiu nesta quinta-feira (6)
enviar seus contingentes de paz ao Cazaquistão.
Os protestos foram desencadeados em 2 de janeiro após um aumento nos preços do gás. Durante a semana, a
agitação se espalhou para outras cidades, resultando em interrupções nas comunicações e restrições de algumas viagens, além de danos à infraestrutura das cidades e centenas de feridos.