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Rússia descarta quaisquer concessões sob pressão no diálogo com EUA sobre segurança, diz MRE russo
Rússia descarta quaisquer concessões sob pressão no diálogo com EUA sobre segurança, diz MRE russo
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Existe uma alta probabilidade que a Rússia enfrentará em Genebra uma falta de vontade dos EUA e da OTAN em entender a posição de Moscou, mas ela não fará... 09.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-09T05:51-0300
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Em 10 de janeiro, a Rússia e os Estados Unidos vão realizar em Genebra consultas a respeito das propostas russas sobre garantias de segurança, depois do que ocorrerão uma reunião do Conselho Rússia-OTAN, em Bruxelas, e consultas na plataforma da Organização para a Cooperação e Segurança na Europa, em Viena."Mas nós certamente não vamos fazer nenhumas concessões sob pressão e regime de ameaças que constantemente são formulados em relação a nós pelos participantes ocidentais dos próximos contatos", ressaltou o diplomata.Segundo suas palavras, "isso está completamente fora de questão", porque significaria "agir contra nossos próprios interesses, contra os interesses de nossa segurança", ressaltou o vice-chanceler russo.Rússia desapontada com sinais do OcidenteSegundo ele, esses sinais demonstram uma falta de compreensão do que Moscou precisa. "Nós precisamos de garantias jurídicas, garantias legais de não expansão da OTAN, a eliminação de tudo o que a aliança tem criado, mobilizada por fobias antirrussas e pelos vários tipos de falsas impressões da essência da política russa no período desde 1997", notou o alto diplomata.No final de 2021, a Rússia divulgou os projetos de acordos com os Estados Unidos e com a Aliança Atlântica sobre garantias de segurança. Em particular, Moscou exige aos parceiros que garantam juridicamente sua rejeição de uma expansão posterior da OTAN para leste, da integração da Ucrânia no bloco e da criação de bases militares em países ex-soviéticos.
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Rússia descarta quaisquer concessões sob pressão no diálogo com EUA sobre segurança, diz MRE russo
05:51 09.01.2022 (atualizado: 07:04 09.01.2022) Existe uma alta probabilidade que a Rússia enfrentará em Genebra uma falta de vontade dos EUA e da OTAN em entender a posição de Moscou, mas ela não fará concessões, disse em entrevista à Sputnik o vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov.
Em 10 de janeiro, a Rússia e os Estados Unidos vão realizar em Genebra consultas a respeito das propostas russas sobre garantias de segurança, depois do que ocorrerão uma reunião do Conselho Rússia-OTAN, em Bruxelas, e consultas na plataforma da Organização para a Cooperação e Segurança na Europa, em Viena.
"Há uma grande chance de que nós, em busca de pontos de contato, vamos enfrentar a relutância de nossos colegas dos EUA e da OTAN em entenderem realmente o que nós precisamos", avaliou Ryabkov o encontro agendado.
"Mas nós certamente não vamos fazer nenhumas concessões sob pressão e regime de ameaças que constantemente são formulados em relação a nós pelos
participantes ocidentais dos próximos contatos", ressaltou o diplomata.
Segundo suas palavras, "isso está completamente fora de questão", porque significaria "agir contra nossos próprios interesses, contra os interesses de nossa segurança", ressaltou o vice-chanceler russo.
Rússia desapontada com sinais do Ocidente
"Posso dizer que nós obviamente, ficamos desapontados até certo ponto com os sinais que nos últimos dias têm soado a partir de Washington, mas de Bruxelas também", afirmou Ryabkov.
Segundo ele, esses sinais demonstram uma falta de compreensão do que Moscou precisa. "Nós precisamos de garantias jurídicas, garantias legais
de não expansão da OTAN, a eliminação de tudo o que a aliança tem criado, mobilizada por fobias antirrussas e pelos vários tipos de falsas impressões da essência da política russa no período desde 1997", notou o alto diplomata.
No final de 2021, a Rússia divulgou os projetos de acordos com os Estados Unidos e com a Aliança Atlântica sobre garantias de segurança. Em particular, Moscou exige aos parceiros que garantam juridicamente sua
rejeição de uma expansão posterior da OTAN para leste, da
integração da Ucrânia no bloco e da criação de bases militares em países ex-soviéticos.
