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Descobertos na Rússia canudos de bebida que poderiam ser os mais antigos já encontrados (FOTO)
Descobertos na Rússia canudos de bebida que poderiam ser os mais antigos já encontrados (FOTO)
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Pesquisadores encontraram no sul da Rússia objetos milenares que poderiam ser os mais antigos canudos para consumir bebidas que sobreviveram até os nossos... 19.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-19T12:19-0300
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Pesquisadores dizem ter encontrado tubos de ouro e de prata de cerca de 5.500 anos que poderiam ser os mais antigos canudos de bebida que sobreviveram até os nossos dias, informou na quarta-feira (19) o jornal The Guardian.Em 1897, uma expedição do arqueólogo russo Nikolai Veselovsky descobriu em Maikop, noroeste do Cáucaso, um túmulo funerário da Idade do Bronze que continha, além de outros artefatos, oito ceptros dourados e prateados datados do quarto milênio a.C.Até agora cientistas consideravam que os tubos ocos e desmontáveis, decorados com figuras de touros e com mais de um metro de comprimento, seriam usados como ceptros ou como parte de um dossel funerário.Como parte de um estudo, publicado na revista Antiquity, os pesquisadores refutaram essa hipótese. Eles analisaram os ceptros e encontraram resíduos vegetais na superfície interna de um deles, concluindo que devem ter sido utilizados para consumir bebidas fermentadas, como a cerveja, devido a alguns deles terem uma espécie de filtro.Os antigos habitantes do Cáucaso devem ter consumido cerveja ao estilo sumério, sublinham os autores da pesquisa, citando várias peças de arte mesopotâmica que mostram pessoas bebendo cerveja de um único recipiente com canudos longos, apesar de esta não ser a primeira vez que arqueólogos descobrem os próprios canudos."Estes canudos para beber revelam a importância no passado de comer e beber em comunidade como poderosa criação de ligações sociais, igual aos banquetes e festas de hoje", comentou Augusta McMahon, professora da Universidade de Cambridge, Reino Unido, que não esteve envolvida na pesquisa.
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Descobertos na Rússia canudos de bebida que poderiam ser os mais antigos já encontrados (FOTO)
Pesquisadores encontraram no sul da Rússia objetos milenares que poderiam ser os mais antigos canudos para consumir bebidas que sobreviveram até os nossos dias.
Pesquisadores dizem ter encontrado tubos
de ouro e de prata de cerca de 5.500 anos que poderiam ser os mais antigos canudos de bebida que sobreviveram até os nossos dias,
informou na quarta-feira (19) o jornal The Guardian.
Em 1897, uma expedição do arqueólogo russo Nikolai Veselovsky descobriu em Maikop, noroeste do Cáucaso,
um túmulo funerário da Idade do Bronze que continha, além de outros artefatos, oito ceptros dourados e prateados datados do quarto milênio a.C.
Até agora cientistas consideravam que os tubos ocos e desmontáveis, decorados com figuras de touros e com mais de um metro de comprimento, seriam usados como ceptros ou como parte de um dossel funerário.
Como parte de um estudo,
publicado na revista Antiquity, os pesquisadores refutaram essa hipótese. Eles analisaram os ceptros e encontraram resíduos vegetais na superfície interna de um deles, concluindo que devem ter sido
utilizados para consumir bebidas fermentadas, como a cerveja, devido a alguns deles terem uma espécie de filtro.
17 de janeiro 2022, 14:07
Os antigos habitantes do Cáucaso devem ter consumido cerveja ao estilo sumério, sublinham os autores da pesquisa, citando várias
peças de arte mesopotâmica que mostram pessoas bebendo cerveja de um único recipiente com canudos longos, apesar de esta não ser a primeira vez que arqueólogos descobrem os próprios canudos.
"Se for correto, esses objetos representam a mais antiga evidência material de [pessoas] bebendo por tubos longos, uma prática que se tornou comum durante festas no terceiro e segundo milênios a.C. no antigo Oriente Próximo", indicam os participantes do estudo sobre os objetos, que agora estão no museu Hermitage, em São Petersburgo, Rússia.
"Estes canudos para beber revelam a importância no passado de comer e beber em comunidade como poderosa criação de ligações sociais, igual aos banquetes e festas de hoje", comentou Augusta McMahon, professora da Universidade de Cambridge, Reino Unido, que não esteve envolvida na pesquisa.
