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Comunistas propõem a Putin ponderar possível reconhecimento da independência do leste da Ucrânia
Comunistas propõem a Putin ponderar possível reconhecimento da independência do leste da Ucrânia
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Seria "moralmente justificado" para a Rússia reconhecer a independência dos territórios nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, afirmou um grupo... 20.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-20T19:28-0300
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Liderados pelo chefe do partido comunista da Rússia, Gennady Zyuganov, políticos do maior partido de oposição ao governo de Vladimir Putin querem que o presidente russo proclame as duas áreas no leste da Ucrânia como nações independentes.O pedido, segundo o portal RT, insta o governo de Putin a fornecer "ajuda humanitária" à região, além de reconhecer as declarações de independência feitas pelas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk.Ambos os Estados permanecem não reconhecidos por Moscou e Kiev, apesar dos apelos de alguns na Rússia para apoiar sua causa. Putin se recusou repetidamente a fazê-lo no passado, observando que eles fazem parte da Ucrânia.Agora, com as tensões entre a Ucrânia e a Rússia em alta, os comunistas novamente propuseram que Moscou realizasse negociações para reconhecer formalmente a independência. No projeto, os parlamentares chamaram o reconhecimento das autoproclamadas repúblicas de "razoável e moralmente justificado", sugerindo que as pessoas que vivem lá estão ameaçadas por um "genocídio". Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que não tinha visto o projeto de lei, e que não poderia comentar.É importante lembrar que, em reunião do conselho para o desenvolvimento da sociedade civil e dos direitos humanos em dezembro de 2021, o presidente russo Vladimir Putin disse que a situação em Donbass "se assemelha a um genocídio".Na época, ele criticou as autoridades ucranianas, pois Kiev se recusa a discutir com as autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk o futuro status de Donbass, contrariando os acordos de Minsk.As autoridades da Ucrânia começaram em abril de 2014 uma operação militar contra as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk, que declararam sua independência após o golpe de Estado em Kiev em fevereiro de 2014.Em 2015, os líderes da Rússia, Alemanha, França e Ucrânia se reuniram em Minsk para concordar com um pacote de medidas para acabar com os combates no Donbass. Após longas discussões, as quatro nações concordaram em um documento de 13 pontos destinado a garantir a paz na região. Moscou alega repetidamente que Kiev não cumpre os Acordos de Minsk e arrasta as negociações de paz, enquanto a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) desloca suas tropas e material para as fronteiras da Rússia.
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Comunistas propõem a Putin ponderar possível reconhecimento da independência do leste da Ucrânia
19:28 20.01.2022 (atualizado: 07:37 21.01.2022) Seria "moralmente justificado" para a Rússia reconhecer a independência dos territórios nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, afirmou um grupo de parlamentares comunistas russos na quarta-feira (19).
Liderados pelo chefe do partido comunista da Rússia, Gennady Zyuganov, políticos do maior partido de oposição ao governo de Vladimir Putin querem que o presidente russo proclame as duas áreas no leste da Ucrânia como nações independentes.
O pedido,
segundo o portal RT, insta o governo de Putin a fornecer "ajuda humanitária" à região, além de reconhecer as declarações de independência
feitas pelas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk.
Ambos os Estados permanecem não reconhecidos por Moscou e Kiev, apesar dos apelos de alguns na Rússia para apoiar sua causa. Putin se recusou repetidamente a fazê-lo no passado, observando que eles fazem parte da Ucrânia.
20 de janeiro 2022, 04:33
Agora, com as tensões entre a Ucrânia e a Rússia em alta, os comunistas novamente propuseram que Moscou realizasse negociações para reconhecer formalmente a independência.
No projeto, os parlamentares chamaram o reconhecimento das autoproclamadas repúblicas de "razoável e moralmente justificado", sugerindo que as pessoas que vivem lá estão ameaçadas por um "genocídio".
"As autoridades ucranianas pararam de pagar pensões e benefícios sociais e impuseram um bloqueio econômico completo à população e às empresas das repúblicas de Donetsk e Lugansk", diz o documento.
Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que não tinha visto o projeto de lei, e que não poderia comentar.
É importante lembrar que, em reunião do conselho para o desenvolvimento da sociedade civil e dos direitos humanos em dezembro de 2021, o presidente russo Vladimir Putin
disse que a situação em Donbass "se assemelha a um genocídio".
Na época, ele criticou as autoridades ucranianas, pois
Kiev se recusa a discutir com as autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk o
futuro status de Donbass, contrariando os acordos de Minsk.
18 de janeiro 2022, 14:05
As autoridades da Ucrânia começaram em abril de 2014
uma operação militar contra as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk, que declararam sua independência após o
golpe de Estado em Kiev em fevereiro de 2014.
Em 2015, os líderes da Rússia, Alemanha, França e Ucrânia se reuniram em Minsk para concordar com um pacote de medidas para acabar com os combates no Donbass. Após longas discussões, as quatro nações concordaram em um documento de 13 pontos destinado a garantir a paz na região.
Moscou alega repetidamente que
Kiev não cumpre os Acordos de Minsk e arrasta as negociações de paz, enquanto a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte)
desloca suas tropas e material para as fronteiras da Rússia.