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Blinken: EUA acreditam que imposição de sanções à Rússia não vai surtir efeito de dissuasão agora

© REUTERS / POOLSecretário de Estado dos EUA, Antony Blinken durante visita à Islândia
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken durante visita à Islândia - Sputnik Brasil, 1920, 23.01.2022
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A declaração foi dada pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em entrevista à CNN.
O secretário disse que os EUA também alertaram o governo da Rússia sobre seu suposto plano na Ucrânia, assim como fez a liderança política britânica, mas negou comentar as declarações do Reino Unido.
Neste domingo (23), o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou a Rússia, sem provas, de que o Kremlin estaria tentando colocar um líder favorável a Moscou no poder na Ucrânia. O candidato seria Yevgeny Muraev. O governo russo classificou as acusações como "desinformação".
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Durante a entrevista, Blinken foi questionado sobre um possível envolvimento direto dos Estados Unidos na escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia.
"A OTAN está analisando medidas muito práticas e importantes que seriam tomadas em um eventual aumento da agressão russa", disse o secretário, se esquivando de uma resposta direta.
Antony Blinken também afirmou que impor sanções à Rússia com o atual cenário em jogo não surtiria efeito.

"Quando se trata de sanções, o objetivo dessas sanções é dissuadir a agressão russa. E se elas forem acionadas, agora, você perde o efeito de dissuasão. Tudo o que estamos fazendo, incluindo a definição, em conjunto com a Europa, de consequências massivas para a Rússia, destina-se a ser levado em consideração nos cálculos do presidente Putin e a tentar dissuadi-lo de tomar medidas agressivas, mesmo enquanto buscamos a diplomacia ao mesmo tempo", afirmou o secretário.

Em 17 de dezembro, Moscou publicou projetos de acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para leste, incluindo para a Ucrânia, e a não instalação de mísseis, armas nucleares ou meios militares perto das fronteiras russas e dos países da Aliança Atlântica.
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