https://noticiabrasil.net.br/20220123/lider-partidario-do-reino-unido-apoia-principio-anti-imperialista-da-ucrania-de-se-juntar-a-otan-21128861.html
Líder partidário do Reino Unido apoia 'princípio anti-imperialista' da Ucrânia de se juntar à OTAN
Líder partidário do Reino Unido apoia 'princípio anti-imperialista' da Ucrânia de se juntar à OTAN
Sputnik Brasil
O líder do Partido Trabalhista britânico defendeu a "integridade territorial" da Ucrânia e também seu "direito" de se juntar à OTAN em meio às tensões com a... 23.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-23T11:03-0300
2022-01-23T11:03-0300
2022-01-23T11:03-0300
panorama internacional
ucrânia
vladimir putin
reino unido
otan
joe biden
the guardian
forças armadas da ucrânia
partido trabalhista
forças armadas
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/01/17/21128926_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_24526784da407a9849fa79beda3f6596.jpg
A Ucrânia tem o "direito" de se juntar à OTAN por uma questão de "princípio anti-imperialista", afirmou na sexta-feira (21) Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista do Reino Unido.O ex-diretor do Ministério Público britânico repetiu afirmações, refutadas por Moscou, de que os exercícios militares russos dentro do território do país significavam "100.000 soldados na fronteira com a Ucrânia"."As demandas russas que a Ucrânia desista de sua vontade de se juntar à OTAN e à UE não devem ser tidas em conta", reiterou ele, elogiando Ben Wallace, secretário da Defesa do Reino Unido, por enviar 2.000 mísseis antitanque MBT LAW à Ucrânia, apesar de não mencionar que desde 2014 Kiev integrou nas suas Forças Armadas várias milícias neonazistas, incluindo os notórios batalhões Aidar e Azov que formaram a vanguarda insurrecta do golpe de Estado no país naquele ano.Apesar de o líder do Partido Trabalhista britânico ter dito recentemente que Boris Johnson, premiê do país, se deve demitir, Keir Starmer instou o atual governo conservador a "dar um passo adiante e liderar" o bloco militar ocidental, comentando que "as divisões dentro da OTAN encorajaram Putin", em aparente referência a um comentário de Joe Biden, presidente dos EUA, que não responderia a uma "pequena incursão" da Rússia."Por tempo demais a mensagem implícita a Moscou tem sido que Putin pode fazer o que ele quiser e o Ocidente fará pouco para retaliar", continuou o político do Reino Unido.Starmer também sugeriu que fosse criado um "registro de entidades ultramarinas" dirigido contra empresas russas para as escrutinizar, uma ação pela qual a Rússia tem sido criticada no Ocidente.A Rússia nega veementemente as acusações por parte de países ocidentais de que pretende invadir a Ucrânia, afirmando que tem todo o direito de movimentar tropas dentro de seu próprio território, e responde que tais acusações têm o objetivo de encobrir a crescente militarização perto das fronteiras russas pela própria OTAN, incluindo na Ucrânia, que oficialmente não faz parte da aliança.Em 17 de dezembro, Moscou publicou projetos de acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para leste, incluindo para a Ucrânia, e a não instalação de mísseis, armas nucleares ou meios militares perto das fronteiras russas e dos países da Aliança Atlântica.
https://noticiabrasil.net.br/20220123/enviando-tropas-dos-eua-a-ucrania-estariamos-a-sacrifica-las-diz-senador-americano-21128224.html
ucrânia
reino unido
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/01/17/21128926_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_0c6f3948a1a827293c2ea06e7c23f8b4.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ucrânia, vladimir putin, reino unido, otan, joe biden, the guardian, forças armadas da ucrânia, partido trabalhista, forças armadas, ministério público, azov, europa, rússia, partido trabalhista britânico, ben wallace, partido trabalhista do reino unido, ministério público do reino unido, keir starmer
ucrânia, vladimir putin, reino unido, otan, joe biden, the guardian, forças armadas da ucrânia, partido trabalhista, forças armadas, ministério público, azov, europa, rússia, partido trabalhista britânico, ben wallace, partido trabalhista do reino unido, ministério público do reino unido, keir starmer
Líder partidário do Reino Unido apoia 'princípio anti-imperialista' da Ucrânia de se juntar à OTAN
O líder do Partido Trabalhista britânico defendeu a "integridade territorial" da Ucrânia e também seu "direito" de se juntar à OTAN em meio às tensões com a Rússia.
A Ucrânia tem o "direito" de se juntar à OTAN por uma questão de "princípio anti-imperialista", afirmou na sexta-feira (21) Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista do Reino Unido.
O ex-diretor do Ministério Público britânico repetiu afirmações, refutadas por Moscou, de que os exercícios militares russos dentro do território do país significavam "100.000 soldados na fronteira com a Ucrânia".
"A situação na fronteira ucraniana é uma tentativa de [Vladimir] Putin para reestabelecer a força russa como uma forma de dominação sobre partes da Europa e é uma ameaça direta ao princípio anti-imperialista de que países soberanos são livres de escolher seus próprios aliados e sua própria forma de vida", segundo Starmer.
"As demandas russas que a Ucrânia desista de sua vontade de se juntar à OTAN e à UE não devem ser tidas em conta", reiterou ele, elogiando Ben Wallace, secretário da Defesa do Reino Unido,
por enviar 2.000 mísseis antitanque MBT LAW à Ucrânia, apesar de não mencionar que desde 2014 Kiev integrou nas suas Forças Armadas várias milícias neonazistas, incluindo os notórios batalhões Aidar e Azov que formaram a vanguarda insurrecta do golpe de Estado no país naquele ano.
Apesar de o líder do Partido Trabalhista britânico ter dito recentemente que Boris Johnson, premiê do país, se deve demitir, Keir Starmer instou o atual governo conservador a "dar um passo adiante e liderar" o bloco militar ocidental, comentando que "as divisões dentro da OTAN encorajaram Putin", em aparente referência a um comentário de Joe Biden, presidente dos EUA, que não responderia a uma "pequena incursão" da Rússia.
23 de janeiro 2022, 04:08
"Por tempo demais a mensagem implícita a Moscou tem sido que Putin pode fazer o que ele quiser e o Ocidente fará pouco para retaliar", continuou o político do Reino Unido.
"Ninguém contempla que as tropas britânicas e aliadas sejam arrastadas para a guerra, mas precisamos de trabalhar com aliados para usar nossos recursos coletivos, incluindo sanções, para mostrar à Rússia que as ações que tomar terão consequências", apontou, expressando um apoio "resoluto" à "integridade territorial" da Ucrânia.
Starmer também sugeriu que fosse criado um "registro de entidades ultramarinas" dirigido contra empresas russas para as escrutinizar, uma ação pela qual a Rússia tem sido criticada no Ocidente.
A Rússia nega veementemente as acusações por parte de países ocidentais de que pretende invadir a Ucrânia, afirmando que tem todo o direito de movimentar tropas dentro de seu próprio território, e responde que tais acusações têm o objetivo de encobrir a crescente militarização perto das fronteiras russas pela própria OTAN, incluindo na Ucrânia, que oficialmente não faz parte da aliança.
Em 17 de dezembro,
Moscou publicou projetos de acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para leste, incluindo para a Ucrânia, e a não instalação de mísseis, armas nucleares ou meios militares perto das fronteiras russas e dos países da Aliança Atlântica.