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Governo do Equador quer desassociar pagamento de dívida à China de sua produção de petróleo

© REUTERS / Luisa GonzalezO presidente eleito do Equador, Guillermo Lasso, fala à mídia em Quito, Equador, 12 de abril de 2021
O presidente eleito do Equador, Guillermo Lasso, fala à mídia em Quito, Equador, 12 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2022
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Equador ainda precisa entregar 160 milhões de barris de petróleo para empresas asiáticas até 2024, no entanto, presidente equatoriano tentará negociar a dívida com o gigante asiático para que Quito possa dispor de combustível para consumo interno.
Nesta terça-feira (25), o presidente do Equador, Guillermo Lasso, disse que quando viajar à China no próximo mês, tentará desvincular a transferência de petróleo da dívida pendente com Pequim como parte de seu plano de renegociar cerca de US$ 4,1 bilhões (R$ 22,39 bilhões) em dívidas.

"Vamos buscar melhores condições e, acima de tudo, tentar desvincular o petróleo do pagamento da dívida à China, para que o petróleo esteja disponível gratuitamente para o governo equatoriano. Esse é o grande desafio desta negociação que espero iniciar nesta próxima visita à China", disse o presidente citado pela Reuters.

Lasso tentará renegociar os US$ 4,1 bilhões, entretanto, outros US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) em crédito, que fazem parte de contratos de longo prazo com taxas de juros mais favoráveis não serão renegociados, segundo a mídia.
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De acordo com Italo Cedeno, chefe da petrolífera estatal Petroecuador, o Equador ainda precisa entregar 160 milhões de barris de petróleo para as empresas asiáticas até 2024.
"Seria melhor se em uma renegociação atingíssemos um prazo maior para termos mais petróleo para vender no mercado spot", disse Cedeno citado pela agência.
Na última década, a China se tornou o principal parceiro financeiro do Equador, com contratos de crédito bruto, acordos de crédito abertos e investimentos multimilionários na indústria de mineração e barragens.
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