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Rússia afirma que local de onde voo MH17 foi derrubado era controlado por forças da Ucrânia
Rússia afirma que local de onde voo MH17 foi derrubado era controlado por forças da Ucrânia
Sputnik Brasil
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (26), pelo representante russo na Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH), Mikhail Vinogradov. 26.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-26T06:35-0300
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A sessão da CEDH começou nesta quarta-feira (26) considerando as queixas apresentadas pela Ucrânia e pelos Países Baixos contra a Rússia, sobre o caso do avião do voo MH17 em Donbass em 2014.Vinogradov informou que a Rússia respondeu a 28 dos 29 pedidos de assistência jurídica feitos pelos Países Baixos, em relação ao acidente envolvendo a aeronave Boeing da Malaysia Airlines, mas que um ainda está em andamento.Ele disse ainda que as informações apresentadas pelos holandeses na CEDH não condizem com a verdade. Vinogradov mencionou que os promotores holandeses mentiram às autoridades russas sobre a existência de um mandado de prisão de Vladimir Tsemakh, um ex-comandante da milícia de Donbass e uma das testemunhas-chave do caso.O chanceler disse que o governo russo entregou um grande número de materiais relativos ao voo MH17 aos Países Baixos, mas as autoridades holandesas não os usaram "por não se encaixarem na versão de que Moscou é responsável".Em resposta, representantes dos Países Baixos pediram que o ECHR rejeite todas as objeções da Rússia sobre a legitimidade das alegações relativas ao voo MH17. A coordenadora da força-tarefa liderada pelos Países Baixos, Liesbeth van Heest, argumenta que Moscou não teria cooperado com as investigações e falhado em apresentar evidências convincentes.A acusação holandesa depende exclusivamente do depoimento de testemunhas anônimas, afirmando que o anonimato é necessário por razões de segurança.O Ministério das Relações Exteriores russo disse que as acusações de envolvimento de Moscou no acidente do Boeing são totalmente infundadas e que a investigação tem sido tendenciosa e unilateral.Vinogradov voltou a afirmar que o lugar de onde foi lançado o míssil que derrubou o avião Boeing da Malaysis Airlines era controlado pelas forças ucranianas. O diplomata também disse que a demanda de Kiev para que sejam restringidas as atividades políticas das autoproclamadas repúblicas de Donbass deve ser rejeitada.Sobre as acusações de que as nomeações administrativas em determinadas áreas de Donbass estariam sendo feitas com o consentimento das autoridades russas, o diplomata disse que não existe nenhuma evidência disso, embora existam fatos de que órgãos do governo ucraniano foram formados com a ajuda ativa dos chamados "especialistas externos" da União Europeia e dos EUA.Outra acusação apresentada pela Ucrânia é sobre a retirada de crianças da região de Donbass em 2014. Segundo o representante ucraniano, ocorreu uma violação da Convenção dos Direitos Humanos, alegação rechaçada por Vinogradov. A Ucrânia disse à CEDH que crianças foram "sequestradas" em três grupos entre junho e agosto de 2014 no leste da Ucrânia e temporariamente levadas para a Rússia.O chanceler russo explicou que as alegações ucranianas são inaceitáveis, porque o governo local não utilizou todos os recursos internos para resolver o problema. Além disso, Vinogradov mencionou que as crianças foram realocadas de Donbass para a Rússia voluntariamente e acompanhadas por adultos. No final da fala sobre este assunto, o diplomata disse que este não é um tema a ser discutido pela CEDH.Queda do voo MH17Em 17 de julho de 2014, um avião Boeing 777 da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 de Amsterdã, nos Países Baixos, com destino a Kuala-Lumpur, na Malásia, caiu na região de Donetsk, na Ucrânia. Todas as 298 pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram no incidente.
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Rússia afirma que local de onde voo MH17 foi derrubado era controlado por forças da Ucrânia
06:35 26.01.2022 (atualizado: 08:51 26.01.2022) A informação foi divulgada nesta quarta-feira (26), pelo representante russo na Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH), Mikhail Vinogradov.
A sessão da CEDH começou nesta quarta-feira (26) considerando as queixas apresentadas pela
Ucrânia e pelos Países Baixos contra a Rússia, sobre o caso do avião do voo MH17 em Donbass em 2014.
Vinogradov informou que a Rússia respondeu a 28 dos 29 pedidos de assistência jurídica feitos pelos Países Baixos, em relação ao acidente envolvendo a aeronave Boeing da Malaysia Airlines, mas que um ainda está em andamento.
Ele disse ainda que as informações apresentadas pelos holandeses na CEDH não condizem com a verdade. Vinogradov mencionou que os promotores holandeses mentiram às autoridades russas sobre a existência de um mandado de prisão de Vladimir Tsemakh, um ex-comandante da milícia de Donbass e uma das testemunhas-chave do caso.
O chanceler disse que o
governo russo entregou um grande número de materiais relativos ao voo MH17 aos Países Baixos, mas as autoridades holandesas não os usaram
"por não se encaixarem na versão de que Moscou é responsável".
Em resposta,
representantes dos Países Baixos pediram que o ECHR rejeite todas as objeções da Rússia sobre a legitimidade das alegações relativas ao voo MH17. A coordenadora da força-tarefa liderada pelos Países Baixos, Liesbeth van Heest, argumenta que Moscou
não teria cooperado com as investigações e falhado em apresentar evidências convincentes.
A acusação holandesa depende exclusivamente do depoimento de testemunhas anônimas, afirmando que o anonimato é necessário por razões de segurança.
O Ministério das Relações Exteriores russo disse que as acusações de envolvimento de Moscou no acidente do Boeing são totalmente infundadas e que a investigação tem sido tendenciosa e unilateral.
Vinogradov
voltou a afirmar que o lugar de onde foi lançado o míssil que derrubou o avião Boeing da Malaysis Airlines era controlado pelas
forças ucranianas. O diplomata também disse que a demanda de Kiev para que sejam restringidas as atividades políticas das autoproclamadas repúblicas de Donbass deve ser rejeitada.
"Sem dúvida, a queda do voo MH17 é uma grande tragédia. Como o resto do mundo, lamentamos e expressamos pesar aos parentes das vítimas. Ao mesmo tempo, infelizmente, devo dizer que esta demanda se baseia em distorção de fatos, provas falsas e declarações que não condizem com a verdade e, em alguns casos, em afirmações falsas", disse Vinogradov.
Sobre as acusações de que as nomeações administrativas em determinadas áreas de Donbass estariam sendo feitas com o consentimento das autoridades russas, o diplomata disse que não existe nenhuma evidência disso, embora existam fatos de que órgãos do governo ucraniano foram formados com a ajuda ativa dos chamados "especialistas externos" da União Europeia e dos EUA.
Outra acusação apresentada pela Ucrânia é sobre a retirada de crianças da região de Donbass em 2014. Segundo o representante ucraniano, ocorreu uma violação da Convenção dos Direitos Humanos, alegação rechaçada por Vinogradov. A Ucrânia disse à CEDH que crianças foram "sequestradas" em três grupos entre junho e agosto de 2014 no leste da Ucrânia e temporariamente levadas para a Rússia.
O chanceler russo explicou que as alegações ucranianas são inaceitáveis, porque o governo local não utilizou todos os recursos internos para resolver o problema. Além disso, Vinogradov mencionou que as crianças foram realocadas de Donbass para a Rússia voluntariamente e acompanhadas por adultos. No final da fala sobre este assunto, o diplomata disse que este não é um tema a ser discutido pela CEDH.
Em 17 de julho de 2014, um avião Boeing 777 da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 de Amsterdã, nos Países Baixos, com destino a Kuala-Lumpur, na Malásia, caiu na região de Donetsk, na Ucrânia. Todas as 298 pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram no incidente.