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EUA elogiam comentário de Sergei Lavrov quando disse que 'se depender da Rússia, não haverá guerra'

© Mandel NganBandeira dos EUA em frente ao Capitólio dos EUA, em Washington, em 14 de janeiro de 2022
Bandeira dos EUA em frente ao Capitólio dos EUA, em Washington, em 14 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.01.2022
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Estados Unidos receberam com satisfação as declarações do chanceler russo e disseram que estão preparados para ouvir Moscou na reunião do próximo dia 31 no Conselho de Segurança da ONU.
Na manhã do dia de hoje (28), o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, declarou que "se depender da Federação da Rússia, não haverá guerra".
Os Estados Unidos, após a declaração do chanceler, teriam saudado os comentários de Lavrov através de um alto funcionário do governo.
"Celebramos os comentários do ministro das Relações Exteriores da Rússia esta manhã (28), eu diria que saudamos as declarações de que Moscou não quer guerra e gostaríamos de uma resposta do governo russo aos princípios que estabelecemos para eles, mas isso precisa ser apoiado. Apesar de saudarmos a mensagem, precisamos vê-la apoiada por uma ação rápida", disse o funcionário.
Um outro alto funcionário do governo Biden disse que os EUA estão prontos para ouvir a Rússia na próxima reunião do Conselho de Segurança da ONU, no próximo dia 31, que será pautada na situação entre Ucrânia, OTAN, EUA e Moscou.

"Também vemos a reunião de segunda-feira [31 de janeiro] como uma oportunidade para a Rússia explicar o que está fazendo e viemos preparados para ouvir [...]", disse o funcionário.

O Kremlin recebeu na quarta-feira (26), por escrito, as respostas dos Estados Unidos e da Aliança Atlântica em relação às garantias de segurança propostas pela Rússia em dezembro de 2021.
No entanto, o presidente, Vladimir Putin, declarou hoje (28) que o Ocidente "ignorou" as principais preocupações russas nas respostas.
Moscou já repetiu diversas vezes que não pretende invadir a Ucrânia e que tem todo o direito de movimentar tropas nacionais dentro do seu território. Especialistas também apontam que o alarde do Ocidente em torno de uma suposta invasão é "muito mais uma peça de propaganda dos EUA do que uma realidade".
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