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FBI admite que comprou licença para Pegasus, software que espiona smartphones
FBI admite que comprou licença para Pegasus, software que espiona smartphones
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Após vazamentos para a mídia, o Departamento Federal de Investigação (FBI) dos EUA reconheceu que adquiriu uma "amostra" do software Pegasus, que tem sido... 03.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-03T09:05-0300
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Em carta enviada ao jornal britânico The Guardian, a principal agência de investigação dos Estados Unidos admitiu que comprou alguns serviços do NSO Group, a empresa de tecnologia israelense por trás do Pegasus, um spyware (um tipo de programa invasor que tenta se esconder enquanto registra secretamente informações e rastreia suas atividades on-line) que tem sido utilizado por governos de vários países, como o México.O FBI justificou que se trata de uma "licença temporária" cujos objetivos não estão relacionados ao trabalho de espionagem, mas para "manter-se atualizado sobre tecnologias e negócios emergentes".Segundo o jornal americano The New York Times, a compra foi feita em 2019, durante a administração de Donald Trump.Quando o sistema Pegasus consegue se infiltrar em um dispositivo móvel, ele automaticamente assume o controle e acessa tudo, desde telefonemas e mensagens até e-mails e multimídia. Ele também funciona como um dispositivo de espionagem em tempo real, já que uma espécie de microfone é instalado para captar sons à distância.O NSO Group tem sido uma pedra no sapato da Apple. Em dezembro, técnicos do Google descobriram um programa malicioso chamado ForcedEntry (Entrada Forçada), que ataca os dispositivos da marca usando um GIF aparentemente inofensivo."É uma das façanhas tecnicamente mais sofisticadas que já vimos; está no nível dos ataques de espiões dos Estados-nação mais avançados", alertaram pesquisadores do Project Zero (Projeto Zero), uma equipe de analistas criada pelo Google há sete anos para detectar problemas de segurança cibernética.
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FBI admite que comprou licença para Pegasus, software que espiona smartphones
Após vazamentos para a mídia, o Departamento Federal de Investigação (FBI) dos EUA reconheceu que adquiriu uma "amostra" do software Pegasus, que tem sido usado para monitorar ativistas e jornalistas.
Em carta
enviada ao jornal britânico The Guardian, a principal agência de investigação dos Estados Unidos
admitiu que comprou alguns serviços do NSO Group, a empresa de tecnologia israelense por trás do Pegasus, um spyware (um tipo de programa invasor que tenta se esconder enquanto registra secretamente informações e rastreia suas atividades on-line) que tem sido utilizado por
governos de vários países,
como o México.
O FBI justificou que se trata de uma "licença temporária" cujos objetivos não estão relacionados ao trabalho de espionagem, mas para "manter-se atualizado sobre tecnologias e negócios emergentes".
Segundo o jornal americano The New York Times, a compra foi feita em 2019,
durante a administração de Donald Trump.
"Não houve uso operacional em apoio a qualquer investigação, o FBI adquiriu uma licença limitada apenas para testar e avaliar o produto", disse o departamento.
Quando o sistema Pegasus consegue se infiltrar em um dispositivo móvel, ele
automaticamente assume o controle e acessa tudo, desde telefonemas e mensagens até e-mails e multimídia. Ele também funciona como um dispositivo de
espionagem em tempo real, já que uma espécie de microfone é instalado para captar sons à distância.
18 de janeiro 2022, 12:25
"[No FBI] eles absolutamente não o utilizaram. Eles nem o ligaram. Mas continuaram pagando por ele e queriam renová-lo. Foi um projeto de teste de um ano e custou cerca de US$ 5 milhões [R$ 26,3 milhões], e o renovaram por mais US$ 4 milhões [R$ 21 milhões]", revelou a fonte consultada pelo The Guardian, que pediu anonimato por motivos de segurança.
O NSO Group tem sido
uma pedra no sapato da Apple. Em dezembro, técnicos do Google descobriram
um programa malicioso chamado ForcedEntry (Entrada Forçada), que
ataca os dispositivos da marca usando um GIF aparentemente inofensivo.
"É uma das façanhas tecnicamente mais sofisticadas que já vimos; está no nível dos ataques de espiões dos Estados-nação mais avançados", alertaram pesquisadores do Project Zero (Projeto Zero), uma equipe de analistas criada pelo Google há sete anos para detectar problemas de segurança cibernética.