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Duque vai falar com representação diplomática da Rússia na Colômbia após acusações contra Moscou
Duque vai falar com representação diplomática da Rússia na Colômbia após acusações contra Moscou
Sputnik Brasil
Mais cedo, a Embaixada da Rússia na Colômbia descreveu as declarações de Diego Molano como "irresponsáveis". 04.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-04T15:32-0300
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O presidente da Colômbia, Iván Duque, disse nesta sexta-feira (4) que vai falar com a representação diplomática da Rússia em seu país, após as acusações feitas pelo ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, contra Moscou e a resposta da legação russa. Na quinta-feira (3), Molano afirmou, sem apresentar nenhuma prova, que havia "interferência estrangeira na fronteira" por parte de Rússia e Irã. Aparentemente, o ministro colombiano aludiu ao destacamento que o Exército venezuelano empreendeu na fronteira com a Colômbia para reforçar a segurança, tendo em vista a escalada violenta que se desencadeou desde o início de janeiro no departamento colombiano de Arauca, onde pelo menos 34 morreram, mais de 1.000 foram deslocadas e centenas de famílias já atravessaram o território venezuelano, fugindo dos confrontos entre grupos irregulares que operam naquela área. Para elucidar as duras observações do ministro da Defesa, Duque defendeu hoje a manutenção do "espírito franco" e do "nível adequado de diálogo diplomático" com a Rússia, depois de antecipar que o objetivo de uma eventual conversa seria "entender qual o alcance e objetivo" de cooperação na Venezuela. Segundo Duque, seu país tem "algumas preocupações", que ele também buscaria abordar com a representação russa, sobre "o regime ditatorial na Venezuela". Como de costume, o presidente voltou a acusar Caracas de dar proteção a "grupos terroristas colombianos", sem oferecer nenhuma prova dessas acusações, assegurando que em território venezuelano existem guerrilheiros conhecidos pelos pseudónimos de "Pablito", "António García", "Jhon Mechas" e "Iván Márquez". No início do mês passado, Bogotá acusou Caracas de "proteger" os líderes dos grupos armados colombianos em seu território, uma questão que foi categoricamente negada pela Venezuela. A posição do governo do presidente Nicolás Maduro é que essas declarações são uma estratégia de propaganda do governo Duque para não assumir a responsabilidade pela violência em seu território, culpando Caracas. Acusação sem provas Mais cedo, a Embaixada da Rússia na Colômbia emitiu um comunicado no qual chamou as declarações de Molano de "irresponsáveis". No texto, eles dizem que são "tentativas contínuas de acusar sem fundamento a Federação da Rússia de suposta interferência nos assuntos internos da Colômbia". Da mesma forma, a Embaixada comenta que Molano cita, "mais uma vez", alguns "dados de inteligência" sem qualquer verificação, em sua "busca incansável por inimigos fictícios". Na tarde de ontem, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, respondeu com um tweet para descartar o teor das acusações de seu colega colombiano: "A Colômbia, país que a oligarquia de Bogotá transformou em apêndice do Comando Sul em nossa América, em sede de bases militares norte-americanas, em objeto do medíocre "Plano Colômbia", em parceiro global da OTAN, denuncia a interferência na Venezuela... Meu Deus!", escreveu.
https://noticiabrasil.net.br/20220204/embaixada-russa-rejeita-como-irresponsaveis-acusacoes-de-interferencia-feitas-por-colombia-21276475.html
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Duque vai falar com representação diplomática da Rússia na Colômbia após acusações contra Moscou
Mais cedo, a Embaixada da Rússia na Colômbia descreveu as declarações de Diego Molano como "irresponsáveis".
O presidente da Colômbia, Iván Duque, disse nesta sexta-feira (4) que vai falar com a representação diplomática da Rússia em seu país, após as acusações feitas pelo ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, contra Moscou e a resposta da legação russa.
"Sem dúvida, acredito que teremos a oportunidade de conversar com a representação diplomática da Rússia na Colômbia para entender um pouco sobre a assistência militar que está sendo prestada na Venezuela, e o porquê da presença de alguns equipamentos que eles têm no país", disse Duque em declarações à imprensa, após um ato de entrega de vacinas pela Espanha.
Na quinta-feira (3), Molano afirmou, sem apresentar nenhuma prova, que havia "interferência estrangeira na fronteira" por parte de Rússia e Irã.
Aparentemente, o ministro colombiano aludiu ao destacamento que o Exército venezuelano empreendeu na fronteira com a Colômbia para reforçar a segurança, tendo em vista a escalada violenta que se desencadeou desde o início de janeiro no
departamento colombiano de Arauca, onde
pelo menos 34 morreram, mais de 1.000 foram deslocadas e centenas de famílias já atravessaram o território venezuelano, fugindo dos confrontos entre grupos irregulares que operam naquela área.
4 de fevereiro 2022, 14:19
Para elucidar as duras observações do ministro da Defesa, Duque
defendeu hoje a manutenção do "espírito franco" e do "nível adequado de diálogo diplomático" com a Rússia, depois de antecipar que o objetivo de uma eventual conversa seria "entender qual o alcance e objetivo"
de cooperação na Venezuela.
Segundo Duque, seu país tem "algumas preocupações", que ele também buscaria abordar com a representação russa, sobre "o regime ditatorial na Venezuela". Como de costume, o presidente voltou a acusar Caracas de dar proteção a "grupos terroristas colombianos", sem oferecer nenhuma prova dessas acusações, assegurando que em território venezuelano existem guerrilheiros conhecidos pelos pseudónimos de "Pablito", "António García", "Jhon Mechas" e "Iván Márquez".
No início do mês passado,
Bogotá acusou Caracas de
"proteger" os líderes dos grupos armados colombianos em seu território, uma questão que foi categoricamente negada pela Venezuela. A posição do governo do presidente Nicolás Maduro é que essas declarações são uma estratégia de propaganda do governo Duque para não assumir a responsabilidade pela violência em seu território, culpando Caracas.
4 de fevereiro 2022, 10:12
Mais cedo, a Embaixada da Rússia na Colômbia emitiu um comunicado no qual chamou as declarações de Molano de "irresponsáveis".
No texto, eles dizem que são "tentativas contínuas de acusar sem fundamento a Federação da Rússia de suposta interferência nos assuntos internos da Colômbia".
Da mesma forma, a Embaixada comenta que Molano cita, "mais uma vez", alguns "dados de inteligência"
sem qualquer verificação, em sua "busca incansável por inimigos fictícios".
Na tarde de ontem, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, respondeu com um
tweet para
descartar o teor das acusações de seu colega colombiano: "A Colômbia, país que a oligarquia de Bogotá transformou em apêndice do Comando Sul em nossa América, em sede de bases militares norte-americanas, em objeto do medíocre "Plano Colômbia", em parceiro global da OTAN, denuncia a interferência na Venezuela... Meu Deus!", escreveu.