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'Partição de facto do Mali': Bamako acusa França de dividir e espionar o país
'Partição de facto do Mali': Bamako acusa França de dividir e espionar o país
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Em meio a tensões bilaterais, o governo do Mali disse que as ações da França tornaram mais fácil a atividade terrorista no país africano, e que Paris espionou... 08.02.2022, Sputnik Brasil
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Os militares da França dividiram deliberadamente Mali e realizaram espionagem durante sua luta contra militantes islamistas, declarou Choguel Maiga, primeiro-ministro do país africano, citado nesta terça-feira (8) pela agência britânica Reuters.Segundo ele, a chegada das tropas francesas em 2013 não só dividiu o país, como permitiu que os jihadistas ligados à Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) se reagrupassem e continuassem realizando ataques.Na segunda-feira (7) Bamako expulsou um jornalista do jornal francês Jeune Afrique menos de 24 horas após sua chegada a Mali, por supostamente não ter obtido as acreditações necessárias.Nem Paris nem a ONU responderam a pedidos de comentários da Reuters.A União Europeia sancionou as autoridades do Mali após o adiamento de eleições planejadas, enquanto a França suspendeu as viagens aéreas de e para o país. Já o governo maliano expulsou um embaixador francês na última semana e exigiu que as tropas dinamarquesas deixassem o país, o que aconteceu após a Suécia anunciar o fim de sua participação da missão militar europeia no Mali, liderada pela França.
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'Partição de facto do Mali': Bamako acusa França de dividir e espionar o país
16:50 08.02.2022 (atualizado: 18:19 08.02.2022) Em meio a tensões bilaterais, o governo do Mali disse que as ações da França tornaram mais fácil a atividade terrorista no país africano, e que Paris espionou bases militares.
Os militares da França
dividiram deliberadamente Mali e realizaram espionagem durante sua luta contra militantes islamistas, declarou Choguel Maiga, primeiro-ministro do país africano,
citado nesta terça-feira (8) pela agência britânica Reuters.
Segundo ele, a chegada das tropas francesas em 2013 não só dividiu o país, como permitiu que os jihadistas ligados à Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) se reagrupassem e continuassem realizando ataques.
"A intervenção virou uma partição de fato do Mali, contribuindo para que nossos territórios virassem santuários dos terroristas, que tiveram tempo de encontrar refúgio e se reorganizar para voltar em força", disse na segunda-feira (7) Maiga em um encontro com diplomatas de todo o mundo, e acrescentou que a França usou um avião das forças da paz da ONU para espionar a construção de bases malianas.
Na segunda-feira (7) Bamako expulsou um jornalista do jornal francês Jeune Afrique menos de 24 horas após sua chegada a Mali, por supostamente não ter obtido as acreditações necessárias.
31 de janeiro 2022, 12:49
Nem Paris nem a ONU responderam a pedidos de comentários da Reuters.
A União Europeia sancionou as autoridades do Mali após o adiamento de eleições planejadas, enquanto a França suspendeu as viagens aéreas de e para o país. Já o governo maliano expulsou um embaixador francês na última semana e exigiu que as
tropas dinamarquesas deixassem o país, o que aconteceu após a Suécia anunciar o fim de sua participação da missão militar europeia no Mali, liderada pela França.