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'Koki', um dos criminosos mais procurados da Venezuela, é morto em operação policial

© AP Photo / Ariana CubillosMembros da Unidade de Operações Táticas Especiais passam pela carcaça de veículo carbonizado no bairro Cota 905, em Caracas, Venezuela, 9 de julho de 2021
Membros da Unidade de Operações Táticas Especiais passam pela carcaça de veículo carbonizado no bairro Cota 905, em Caracas, Venezuela, 9 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2022
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Autoridades continuam a busca por bandidos que faziam parte da organização criminosa dirigida por Carlos Revette durante anos.
Nesta terça-feira (8), um dos criminosos mais procurados da Venezuela, Carlos Revette, "El Koki", foi morto durante uma operação policial realizada no estado de Aragua, centro do país.
Com uma recompensa de US$ 500.000 (cerca de R$ 2,63 milhões), Revette caiu durante um confronto, depois que membros das diferentes forças policiais conseguiram cercá-lo em um setor da cidade de Las Tejerías, no município de Santos Michelena, a 100 km de Caracas, a capital venezuelana.
Pelo Twitter, o ministro do Interior, Justiça e Paz, Remigio Ceballo Ichaso, noticiou a morte do criminoso como resultado da Operação Índio Guaicaipuro II de 2022.
A Operação Índio Guaicaipuro II 2022 continua ativa, no estado de Aragua, com novas prisões e após um confronto armado contra as forças policiais, foi morto o chamado El Koki, Carlos Luis Revette CIV 14.388.022, seguimos na busca por seus cúmplices
No último domingo (6), as autoridades venezuelanas iniciaram a Operação Guaicaipuro II, que busca desmantelar os grupos criminosos dedicados ao tráfico de drogas, extorsão, sequestro, assassinatos por encomenda, roubo e homicídio estabelecidos na área montanhosa de Las Tejerías.
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O ministro Remigio Ceballos informou na segunda-feira (7) que a área estava sob controle das autoridades, que quatro pessoas haviam sido capturadas e que trabalhos de resgate de civis em perigo estavam sendo realizados.
Além disso, Ceballos destacou que o setor foi ocupado por membros das diferentes forças de segurança do Estado, incluindo a Polícia Nacional Bolivariana, o Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminais (CICPC) e as Forças Armadas, entre outros.
Impressionante, esta é uma das guaritas das gangues de Koki e do Coelho localizadas em Tejerías, (o que) lhes permitia controlar o eixo Guárico, Aragua, Carabobo, Miranda e Caracas. Fazia parte do antigo projeto criminoso nas montanhas. Retomaram-no removendo-os da Cota 905
Na última terça-feira (8), as autoridades continuaram com o destacamento policial após a busca de outros criminosos ligados a Koki e identificados como Garbis Ochoa Ruiz, vulgo "El Garvis", Carlos Calderón, "El Vampi", e Carlos Enrique Gómez Rodríguez, "O Coelho", líder da quadrilha que operava em Las Tejerías, especificamente nos bairros El Béisbol e El Cañaote.
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Quem foi 'Koki'

"Koki" era o codinome do chefe da extinta organização criminosa que operava na Cota 905, uma área montanhosa na qual está localizado um dos maiores bairros de Caracas e que tinha influência sobre outros bairros da capital conhecidos como Valle, Cemitério, Paraíso, La Vega e Santa Rosalía.
Em julho de 2021, forças policiais venezuelanas conseguiram desmantelar a quadrilha de Koki depois de dias de operações e recuperar o controle das áreas ocupadas pelo grupo criminoso. Nessa ocasião, Revette e vários de seus cúmplices conseguiram escapar.
Ao assumir o controle da Cota 905, autoridades venezuelanas informaram que conseguiram apreender um importante lote de armas de fogo de grosso calibre, incluindo bazucas, fuzis com miras telescópicas de grande alcance e centenas de munições.
A quadrilha de Koki costumava realizar atos de terror contra cidadãos e até atacou um importante quartel da polícia. A vice-presidente, Delcy Rodríguez, disse na época que essa organização criminosa teria ligações com setores extremistas da oposição venezuelana, incluindo Juan Guaidó e o foragido da Justiça Leopoldo López, bem como com o governo de Iván Duque na Colômbia.
Rodríguez acusou os envolvidos de planejarem a execução de ações paramilitares para gerar uma guerra civil, com a qual pretendiam "semear angústia na população de Caracas" e minar o Estado de Direito no país. Na ocasião, a vice-presidente venezuelana explicou que entre as armas apreendidas estavam várias fabricadas pelos Estados Unidos e outras que pertenciam às Forças Armadas colombianas.
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