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Plano bilionário da UE promete rivalizar com investimentos chineses na África

© REUTERS / EDWARD MCALLISTERA presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fala com autoridades durante uma visita às instalações de vacinação e testes do Instituto Pasteur, em Dakar, Senegal, 9 de fevereiro de 2022
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fala com autoridades durante uma visita às instalações de vacinação e testes do Instituto Pasteur, em Dakar, Senegal, 9 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
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Bruxelas está decidida a investir bilhões para competir com a Iniciativa do Cinturão e Rota chinesa.
Na quinta-feira (10), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em entrevista coletiva na capital do Senegal, Dakar, anunciou que a União Europeia (UE) planeja investir € 150 bilhões (cerca de R$ 890 bilhões) no desenvolvimento da África. O anúncio veio antes do próximo encontro entre a UE e a União Africana, na próxima semana.
"Na cúpula, os investimentos estarão no centro das discussões porque são o meio de nossa ambição compartilhada. Nesta área, a Europa é o parceiro mais confiável para a África e, de longe, o mais importante", disse von der Leyen.
A proposta é o primeiro plano regional sob o esquema de investimento Global Gateway (Porta de Entrada Global) de € 300 bilhões (cerca de R$ 1,78 trilhão) da União Europeia, que visa desenvolver infraestrutura pública e privada em todo o mundo até 2027. O financiamento virá de investimentos do setor privado, bem como de vários organismos de financiamento da UE e Estados-membros. No entanto, nenhuma informação adicional sobre como exatamente o dinheiro será arrecadado ou gasto foi revelada até agora.
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O esquema da UE é visto como uma resposta à iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês) da China, um programa global de investimentos em infraestrutura lançado em 2013. Na última década, a China investiu bilhões na construção de estradas, ferrovias e portos em todo o mundo para estabelecer novas ligações comerciais e laços diplomáticos.
Em dezembro de 2021, 145 países haviam se inscrito na iniciativa da China, principalmente na Ásia e na África Subsaariana. De acordo com o banco de dados Refinitiv BRI, o programa atualmente cobre 2.631 projetos com um valor combinado de US$ 3,7 trilhões (cerca de R$ 19,2 trilhões).
A UE criticou o plano de Pequim de supostamente deixar os países signatários com enormes dívidas. Enquanto isso, recentemente von der Leyen chamou o próprio plano de infraestrutura global da UE de "verdadeira alternativa" ao da China, com o objetivo de "criar vínculos fortes e sustentáveis, não dependências, entre a Europa e o mundo".
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