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Argentina e Rússia reiniciam relações com base em transferência de tecnologias, diz Fernández

© REUTERS / Sergei KarpuhinVladimir Putin e Alberto Fernández, presidentes russo e argentino, respetivamente, apertam mãos durante encontro em Moscou, Rússia, 3 de fevereiro de 2022
Vladimir Putin e Alberto Fernández, presidentes russo e argentino, respetivamente, apertam mãos durante encontro em Moscou, Rússia, 3 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2022
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O presidente da Argentina elogiou o crescimento das relações bilaterais com a Rússia, e mencionou que a Argentina pode "aproveitar o extraordinário desenvolvimento da ciência e tecnologias russas".
A Argentina e a Rússia concordaram em desenvolver relações bilaterais com base em transferência de tecnologias, contou nesta quinta-feira (17) Alberto Fernández, presidente argentino, à Sputnik.
Fernández lembrou que em dezembro de 2021 o país sul-americano foi visitado por uma delegação russa.
"A visita foi muito importante. Alguns deles já estão investindo em nosso país, e querem aumentar seus investimentos, outros estão analisando essa possibilidade [...]. Nós falamos com o presidente [da Rússia, Vladimir] Putin da necessidade de combinar este fluxo de investimentos e aproveitar o extraordinário desenvolvimento da ciência e tecnologias russas, para as aplicar em nossa produção", comentou o alto responsável argentino após encontro com seu homólogo russo.
"Um momento-chave é a transferência de tecnologias, para aumentar o valor das nossas exportações. Nós tomamos a decisão de reiniciar nossas relações bilaterais escolhendo principalmente este caminho", continuou Fernández.
Na opinião do presidente da Argentina, sua viagem a Moscou no início de fevereiro teve grande sucesso.
"Decidi aceitar o convite de líderes mundiais [chefes de Estado da Rússia e da China], não só para trocarmos visões de como ultrapassar este momento crítico que o mundo passa, mas também para acordar as áreas do trabalho que trarão investimento e desenvolvimento para os argentinos", disse, em referência às tensões em torno da Ucrânia.
"A Argentina tem o direito e precisa, em um mundo multipolar, usar todas as suas possibilidades para crescer e ultrapassar a crise. Nós podemos e devemos falar com todos", assegurou ele.
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