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Putin ordena ao Ministério da Defesa para colocar forças de dissuasão nuclear em alerta especial
Putin ordena ao Ministério da Defesa para colocar forças de dissuasão nuclear em alerta especial
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Em resposta a observações agressivas do Ocidente, o líder russo ordenou que as forças dissuasoras do Exército russo fossem colocadas em regime de alerta... 27.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-27T10:14-0300
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"Altos funcionários dos principais países da OTAN permitem [fazer] observações agressivas dirigidas contra o nosso país, por isso ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior para colocarem as forças dissuasoras do Exército russo em regime de alerta especial", disse Putin neste domingo (27).Dirigindo-se ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e ao chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, Putin ressaltou que os países ocidentais também estão tomando ações hostis contra a Rússia na esfera econômica."Refiro-me às sanções ilegítimas das quais todos estão bem cientes", acrescentou.Na sexta-feira (25) os líderes da OTAN realizaram uma cúpula virtual de emergência. A Aliança Atlântica advertiu que "o mundo" iria "responsabilizar a Rússia, bem como Belarus, por suas ações" e acusou Moscou de assumir "plena responsabilidade por este conflito" ao "rejeitar o caminho da diplomacia e do diálogo repetidamente proposto pela OTAN e aliados".As forças de dissuasão estratégica destinam-se a conter a agressão contra a Rússia e seus aliados, bem como para derrotar o agressor em uma guerra com uso de vários tipos de armamentos, incluindo armas nucleares.Na madrugada da quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação especial militar na região de Donbass. A operação foi deflagrada após pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.Em dezembro de 2021, o Ministério das Relações Exteriores russo propôs dois tratados de segurança à OTAN e aos EUA para aliviar as tensões e restaurar a estabilidade estratégica da Europa. Os projetos de acordo russos apelavam a ambas partes para limitarem a implantação de tropas, sistemas de mísseis, aeronaves e navios de guerra em zonas onde podessem ser considerados uma ameaça pela outra parte. Crucialmente as propostas também incluem a exigência de que OTAN cesse sua expansão para o leste, na antiga União Soviética, e limite a implantação de forças em países que se juntaram ao bloco após o fim da Guerra Fria. Washington e a Aliança Atlântica rejeitaram aberta e publicamente as propostas russas, mas expressaram esperança de continuação das negociações.
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rússia, vladimir putin, operação militar, tensão na ucrânia
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Putin ordena ao Ministério da Defesa para colocar forças de dissuasão nuclear em alerta especial
10:14 27.02.2022 (atualizado: 11:56 27.02.2022) Em resposta a observações agressivas do Ocidente, o líder russo ordenou que as forças dissuasoras do Exército russo fossem colocadas em regime de alerta especial.
"Altos funcionários dos principais países da OTAN permitem [fazer] observações agressivas dirigidas contra o nosso país, por isso ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior para colocarem as forças dissuasoras do Exército russo em regime de alerta especial", disse Putin neste domingo (27).
"Ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior para colocarem as forças dissuasoras do Exército russo em regime de alerta especial", disse Putin em uma reunião com o ministro da Defesa Sergei Shoigu e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, general de exército Valery Gerasimov.
Dirigindo-se ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e ao chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, Putin ressaltou que os países ocidentais também estão tomando ações hostis contra a Rússia na esfera econômica.
"Refiro-me às sanções ilegítimas das quais todos estão bem cientes", acrescentou.
Na sexta-feira (25) os
líderes da OTAN realizaram uma cúpula virtual de emergência. A Aliança Atlântica advertiu que "o mundo" iria "responsabilizar a Rússia, bem como Belarus, por suas ações" e acusou Moscou de assumir "plena responsabilidade por este conflito" ao "rejeitar o caminho da diplomacia e do diálogo repetidamente proposto pela OTAN e aliados".
As forças de dissuasão estratégica destinam-se a conter a agressão contra a Rússia e seus aliados, bem como para derrotar o agressor em uma guerra com uso de vários tipos de armamentos, incluindo armas nucleares.
Na madrugada da quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin,
anunciou uma operação especial militar na região de Donbass. A operação foi deflagrada após
pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.
27 de fevereiro 2022, 09:35
Em dezembro de 2021, o Ministério das Relações Exteriores russo propôs dois tratados de segurança à OTAN e aos EUA para aliviar as tensões e restaurar a estabilidade estratégica da Europa. Os projetos de acordo russos apelavam a ambas partes para limitarem a implantação de tropas, sistemas de mísseis, aeronaves e navios de guerra em zonas onde podessem ser considerados uma ameaça pela outra parte.
Crucialmente as propostas também incluem a exigência de que OTAN cesse sua
expansão para o leste, na antiga União Soviética, e limite a implantação de forças em países que se juntaram ao bloco após o fim da Guerra Fria. Washington e a Aliança Atlântica
rejeitaram aberta e publicamente as propostas russas, mas expressaram esperança de continuação das negociações.