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Putin afirma que acordo com Ucrânia só será possível se forem respeitadas condições russas

© REUTERS / Thibault CamusPresidentes da Rússia e da França, Vladimir Putin e Emmanuel Macron, durante coletiva de imprensa conjunta em Moscou, 7 de fevereiro de 2022
Presidentes da Rússia e da França, Vladimir Putin e Emmanuel Macron, durante coletiva de imprensa conjunta em Moscou, 7 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.02.2022
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A declaração do presidente russo foi dada durante conversa nesta segunda-feira (28) com o presidente da França, Emmanuel Macron.
Os dois presidentes tiveram uma séria e detalhada conversa por telefone nesta segunda-feira (28) e analisaram a fundo o atual cenário na Ucrânia. De acordo com informações do Kremlin, Macron demonstrou esperança sobre uma possível resolução diplomática.
Putin detalhou que um acordo envolvendo a situação na Ucrânia só será viável se as legítimas questões de segurança apresentadas pela Rússia forem levadas em consideração.
Soldados ucranianos na região de Lugansk, Ucrânia, 24 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.02.2022
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Quinto dia da operação russa de desmilitarização da Ucrânia
Os pontos específicos mencionados pelo presidente russo são: reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia, desmilitarização e desnazificação do Estado ucraniano e a garantia de que a Ucrânia se manterá com status de neutralidade.
Em contrapartida, Macron também salientou três pontos importantes que a Rússia necessita cumprir para que as negociações diplomáticas avancem. O presidente francês pediu para que Moscou pare com supostos ataques a civis na Ucrânia, preserve as infraestruturas civis e proporcione acesso seguro às principais rodovias.

"O presidente Putin confirmou sua disposição em se comprometer com esses três pontos", informou o governo francês, acrescentando que os dois líderes também concordaram em manter contato nos próximos dias.

Na madrugada de quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o começo de uma operação especial militar na região de Donbass, que teve início após um pedido de assistência feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.
Segundo o governo russo, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo assim a segurança da região de Donbass e da Rússia.
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