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OTAN insta China a se abster de 'qualquer' apoio a Rússia: 'Respeitem a ordem internacional'

© REUTERS / Yves HermanCartazes da OTAN na entrada da sede da aliança, em Bruxelas, Bélgica.
Cartazes da OTAN na entrada da sede da aliança, em Bruxelas, Bélgica. - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2022
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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) instou a China e outros países a se absterem de apoiar a Rússia em "qualquer ação", seja na operação militar na Ucrânia, seja com medidas que minimizem as sanções do Ocidente.

"Pedimos a todos os Estados, incluindo a República Popular da China, que respeitem a ordem internacional, incluindo os princípios de soberania e integridade territorial consagrados na Carta das Nações Unidas, e se abstenham de apoiar o esforço de guerra da Rússia ou qualquer ação que ajuda a Rússia a contornar as sanções", diz o documento.

Em seguida, a organização se mostrou preocupada com recentes comentários públicos de autoridades chinesas.
Dirigindo-se apenas à China, a aliança afirmou que o país deve "parar de amplificar narrativas falsas do Kremlin, particularmente sobre a guerra e a OTAN, e promova uma resolução pacífica do conflito".
Na última segunda-feira (21), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, ponderou que é necessário fazer uma "profunda reflexão" sobre a expansão da OTAN em direção ao leste.

"O diálogo e a negociação são as soluções fundamentais. Na situação atual, devemos seguir por essa direção", disse o ministro chinês.

© Sputnik / Ministério das Relações Exteriores da RússiaO chanceler chinês, Wang Yi, participa de coletiva de imprensa em Guilin, na China, após encontro com seu homônimo russo, Sergei Lavrov, em 23 de março de 2021.
Em Guilin, na China, o chanceler chinês, Wang Yi, participa de coletiva de imprensa após encontro com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, em 23 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2022
O chanceler chinês, Wang Yi, participa de coletiva de imprensa em Guilin, na China, após encontro com seu homônimo russo, Sergei Lavrov, em 23 de março de 2021.
A Rússia iniciou uma operação militar especial na Ucrânia, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" o país vizinho, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
Segundo o Ministério da Defesa russo, a missão tem como alvo somente a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
Estação de transporte de gás exportado de Krasnodar, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2022
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