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Presidente da Polônia: política de Budapeste quanto à Rússia 'terá grandes custos para a Hungria'

© REUTERS / Saul LoebAndrzej Duda, presidente da Polônia, participa de coletiva de imprensa com Kamala Harris, vice-presidente dos EUA (fora da foto) no Palácio Belwelder, Varsóvia, Polônia, 10 de março de 2022
Andrzej Duda, presidente da Polônia, participa de coletiva de imprensa com Kamala Harris, vice-presidente dos EUA (fora da foto) no Palácio Belwelder, Varsóvia, Polônia, 10 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2022
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A política de Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, no que toca à Rússia, acabará por prejudicar seu próprio país, de acordo com Andrzej Duda, presidente da Polônia.
Andrzej Duda, presidente da Polônia, criticou fortemente a política de Budapeste relativamente a Moscou, afirmando não entender a posição de Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, sobre a atual situação na Ucrânia.

"Me custa entender isso, porque essa política terá grandes custos para a Hungria", declarou o alto responsável polonês em entrevista dada ao canal TVN24.

Duda disse que Orbán "está em uma situação difícil" devido à dependência da Hungria do fornecimento de gás e eletricidade desde a Rússia.
"A central nuclear que têm em casa, que produz energia para a Hungria, é também uma central russa; assinaram um contrato com entidades russas para modernizar esta central há alguns anos, pelo que esta dependência é enorme", sublinhou o presidente polonês.
No entanto, ele referiu que a "dependência energética da Rússia é um problema de muitos países da União Europeia, pelo que não foi possível introduzir sanções à compra de combustíveis e recursos energéticos".
Primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, durante seu discurso à nação anual, em Budapeste. Hungria, 12 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2022
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'A Hungria está do lado da Hungria', responde Orban sobre postura quanto ao conflito na Ucrânia
Na sexta-feira (25) Orbán comentou as declarações de Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, que pediu que a Hungria ampliasse as sanções antirrussas ao setor energético.
"O ponto de vista ucraniano é perfeitamente compreensível: pedem que a OTAN intervenha, que inicie uma guerra aérea, que forneça armas. No entanto, nós não somos ucranianos, não somos russos, somos húngaros [...] À pergunta 'de que lado está a Hungria? a resposta é: 'A Hungria está do lado da Hungria'", respondeu o chefe de Estado húngaro, apontando que "a economia húngara ficará sob uma pressão insuportável" se fossem aplicadas restrições ao setor energético.
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