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EUA continuarão causando problemas à Rússia mesmo se acordo de paz for selado, diz ex-funcionário
EUA continuarão causando problemas à Rússia mesmo se acordo de paz for selado, diz ex-funcionário
Sputnik Brasil
Os Estados Unidos continuarão a causar problemas para o Kremlin mesmo se o governo de Joe Biden permitir que a Ucrânia assine um acordo de paz com a Rússia... 30.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-30T00:27-0300
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Após três horas de deliberações em Istambul hoje (29), negociadores russos e ucranianos vieram a público a fim de relatar o progresso no diálogo para resolver o conflito na Ucrânia. De acordo com o líder da delegação russa, Vladimir Medinsky, Kiev não pretende se juntar à OTAN, enquanto insta Moscou a não se opor à entrada da Ucrânia na União Europeia.Kiev também propôs garantias de segurança por parte da Ucrânia com os membros do Conselho de Segurança da ONU atuando como fiadores - junto com a Turquia, Alemanha, Canadá, Itália, Polônia e Israel. Além disso, a delegação russa disse que uma reunião entre o presidente Vladimir Putin e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky é possível depois que as partes concordarem com um acordo. O ex-secretário acrescentou, também, que ainda é uma incógnita no caso de a Ucrânia se estabelecer na UE e permanecer neutra, considerando que a Áustria, que está em uma situação semelhante, concordou em impor sanções à Rússia. Moscou, observou ele, deve lidar com estas questões sobre a Ucrânia agora e não deixar espaço para que elas reapareçam. O ex-funcionário dos EUA também disse que a Rússia deveria considerar se a Ucrânia pode ser confiável para manter este acordo quando Kiev se recusou a cumprir os termos dos acordos de Minsk. Além disso, acrescentou, Putin e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disseram muitas vezes que era um erro confiar no Ocidente.
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EUA continuarão causando problemas à Rússia mesmo se acordo de paz for selado, diz ex-funcionário
00:27 30.03.2022 (atualizado: 07:09 30.03.2022) Os Estados Unidos continuarão a causar problemas para o Kremlin mesmo se o governo de Joe Biden permitir que a Ucrânia assine um acordo de paz com a Rússia, disse à Sputnik o ex-secretário assistente do Tesouro dos EUA, Paul Craig Roberts, nesta terça-feira (29).
Após três horas de deliberações em Istambul hoje (29),
negociadores russos e ucranianos vieram a público a fim de relatar o progresso no diálogo para
resolver o conflito na Ucrânia.
De acordo com
o líder da delegação russa, Vladimir Medinsky,
Kiev não pretende se juntar à OTAN, enquanto insta Moscou
a não se opor à entrada da Ucrânia na União Europeia.Kiev também propôs garantias de segurança por parte da Ucrânia com os membros do Conselho de Segurança da ONU atuando como fiadores - junto com a Turquia, Alemanha, Canadá, Itália, Polônia e Israel.
Além disso, a delegação russa disse que uma reunião entre o presidente Vladimir Putin e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky é possível depois que as partes concordarem com um acordo.
"Não está claro se Washington permitirá que seu fantoche Zelensky assine o acordo ou o mantenha se for assinado. Washington continuará a causar problemas para a Rússia", declarou Roberts.
O ex-secretário acrescentou, também, que ainda é uma incógnita no caso de a Ucrânia se estabelecer na UE e permanecer neutra, considerando que a Áustria, que está em uma situação semelhante, concordou em impor sanções à Rússia.
Moscou, observou ele, deve lidar com estas questões sobre a Ucrânia agora e não deixar espaço para que elas reapareçam.
"A Rússia não deve assinar nenhum acordo, exceto se contiver a aceitação da Ucrânia de que a Crimeia e Donbass não fazem parte da Ucrânia", disse Roberts.
O ex-funcionário dos EUA também disse que a Rússia deveria considerar se a Ucrânia pode ser confiável para manter este acordo quando Kiev se recusou a cumprir os termos dos acordos de Minsk.
Além disso, acrescentou, Putin e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disseram muitas vezes que era um erro confiar no Ocidente.
"Houve fiadores do acordo de Minsk, e eles não fizeram nada. Então por que repetir o erro de novo?", questionou Roberts.