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Após Ministério da Defesa exaltar golpe militar, Barroso condena ditadura nas redes sociais
Após Ministério da Defesa exaltar golpe militar, Barroso condena ditadura nas redes sociais
Sputnik Brasil
Ministro se pronuncia diante das declarações da pasta da Defesa que exaltou o dia em que aconteceu o golpe militar no Brasil. Barroso fez questão de lembrar... 01.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-01T12:17-0300
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, usou ontem (31) sua conta no Twitter para criticar a ditadura militar após a nota do Ministério da Defesa publicada na quarta-feira (30) na qual diz que "o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira".Ante o texto da pasta, o ministro postou em sua rede social alguns lembretes sobre como era a época para seus seguidores em forma de perguntas. Por exemplo: "Você sabia que muitos brasileiros foram para o exílio para escapar da violência política [em 1964]?" ou "você sabia que os jornais tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado?", entre outras.As postagens do ministro acontecem em conjunto ao pedido do Ministério Público Federal à Justiça Federal do DF para que o Ministério da Defesa remova a nota, uma vez que considera que as declarações "expõem de forma drástica" os fundamentos do país, conforme noticiado.No texto da pasta da Defesa brasileira, afirma-se que "o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época", acrescentando que "a história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização".O termo "movimento" em alusão direta ao golpe militar já havia sido usado em anos anteriores pelo governo Bolsonaro. No entanto, sabe-se que os anos da ditadura foram marcados por perseguição política, censura, tortura e assassinatos. Embora os números sejam pouco precisos, a estimativa é que mais de 20 mil pessoas tenham sido torturadas ao longo de 21 anos de vigência da Ditadura Militar, segundo a Folha de São Paulo.
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Após Ministério da Defesa exaltar golpe militar, Barroso condena ditadura nas redes sociais
Ministro se pronuncia diante das declarações da pasta da Defesa que exaltou o dia em que aconteceu o golpe militar no Brasil. Barroso fez questão de lembrar como foi o período na história brasileira.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, usou ontem (31) sua conta no Twitter para criticar a ditadura militar após a nota do Ministério da Defesa
publicada na quarta-feira (30) na qual diz que "
o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira".
Ante o texto da pasta, o ministro postou em sua rede social alguns lembretes sobre como era a época para seus seguidores em forma de perguntas. Por exemplo: "
Você sabia que muitos brasileiros foram para o exílio para escapar da violência política [em 1964]?" ou "você sabia que os jornais
tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado?", entre outras.
As postagens do ministro acontecem em conjunto ao pedido do Ministério Público Federal à Justiça Federal do DF para que o Ministério da Defesa remova a nota, uma vez que considera que as declarações "
expõem de forma drástica" os fundamentos do país,
conforme noticiado.
No texto da pasta da Defesa brasileira, afirma-se que "o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época", acrescentando que "a história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização".
O termo "
movimento" em alusão direta ao golpe militar já havia sido usado em anos anteriores
pelo governo Bolsonaro.
No entanto, sabe-se que os anos da ditadura foram marcados por perseguição política, censura,
tortura e assassinatos. Embora os números sejam pouco precisos, a estimativa é que mais de
20 mil pessoas tenham sido torturadas ao longo de 21 anos de vigência da Ditadura Militar,
segundo a Folha de São Paulo.