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Inteligência americana revela uso de 'fake news' como arma para 'deter' Rússia
Inteligência americana revela uso de 'fake news' como arma para 'deter' Rússia
Sputnik Brasil
Os relatórios para a imprensa tinham como intenção "deter" a Rússia, mesmo que a inteligência fosse inconsistente. 07.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-07T07:49-0300
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Responsáveis da inteligência dos EUA vazaram informações sobre o conflito na Ucrânia que não eram "sólidas como uma rocha", declarando que estão fazendo de tudo para vencer a "guerra de informações" contra o Kremlin, segundo a emissora NBC.Segundo a emissora, os funcionários norte-americanos admitiram e se gabaram sobre a divulgação de desinformações.Quando a mídia americana citou a "inteligência" dos EUA para alertar que a Rússia estava se preparando para usar armas químicas na Ucrânia, e quando o presidente Joe Biden repetiu estes alertas, eles estavam participando de uma campanha de desinformação, reportou a NBC.A inteligência afirmou que a intenção era desencorajar a Rússia de usar estas armas, mesmo que eles próprios classificassem as informações usadas como de "baixa confiança".A NBC citou que os agentes envolvidos na divulgação de inteligência de "baixa confiança" descreveram a missão de desinformação como parte de uma investida para "minar a propaganda de Moscou e evitar que a Rússia definisse como o conflito é visto no mundo".Alguns relatórios foram precisos. Por exemplo, a administração Biden insistiu por semanas que o presidente russo Vladimir Putin pretendia lançar um ataque na Ucrânia.Outra desinformação envolvia um relato de que Putin estava "sendo enganado por seus conselheiros", bem como relatos de que o presidente russo havia pedido ajuda militar à China, informou a emissora americana.Um responsável europeu, citado pela NBC, afirmou que o relato foi "um jogo público para evitar qualquer apoio militar da China".Estes relatórios citaram o Pentágono e o Departamento de Estado, bem como "fontes da inteligência" anônimas, sem fornecerem evidências para provar suas declarações.Quando pressionado, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, afirmou que aqueles que duvidassem das declarações "se consolassem com as informações russas"."Não precisa ser uma inteligência sólida [...] É mais importante ficar à frente [dos russos], especialmente de Putin, antes deles fazerem algo", afirmou o funcionário.
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Inteligência americana revela uso de 'fake news' como arma para 'deter' Rússia
Os relatórios para a imprensa tinham como intenção "deter" a Rússia, mesmo que a inteligência fosse inconsistente.
Responsáveis da inteligência dos EUA vazaram informações sobre o conflito na Ucrânia que não eram "sólidas como uma rocha", declarando que estão fazendo de tudo para vencer a "guerra de informações" contra o Kremlin,
segundo a emissora NBC.
Segundo a emissora, os funcionários norte-americanos admitiram e se gabaram sobre a divulgação de desinformações.
Quando a mídia americana citou a
"inteligência" dos EUA para alertar que a Rússia estava se preparando para usar armas químicas na Ucrânia, e quando o presidente Joe Biden repetiu estes alertas, eles estavam participando de uma campanha de desinformação, reportou a NBC.
A inteligência afirmou que a intenção era desencorajar a Rússia de usar estas armas, mesmo que eles próprios classificassem as informações usadas como de "baixa confiança".
A NBC citou que os agentes envolvidos na divulgação de inteligência de
"baixa confiança" descreveram a missão de desinformação como parte de uma investida para "minar a propaganda de Moscou e evitar que a Rússia definisse como o conflito é visto no mundo".
Alguns relatórios foram precisos. Por exemplo, a administração Biden insistiu por semanas que o presidente russo Vladimir Putin pretendia lançar um ataque na Ucrânia.
Outra desinformação envolvia um relato de que Putin estava "sendo enganado por seus conselheiros", bem como relatos de que o presidente russo havia pedido ajuda militar à China, informou a emissora americana.
Um responsável europeu, citado pela NBC, afirmou que o relato foi "um jogo público para evitar qualquer apoio militar da China".
Estes relatórios citaram o Pentágono e o Departamento de Estado, bem como "fontes da inteligência" anônimas, sem fornecerem evidências para provar suas declarações.
Quando pressionado, o porta-voz do
Departamento de Estado, Ned Price, afirmou que aqueles que duvidassem das declarações "se consolassem com as informações russas".
"Não precisa ser uma inteligência sólida [...] É mais importante ficar à frente [dos russos], especialmente de Putin, antes deles fazerem algo", afirmou o funcionário.