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EUA pedem a todos os países que não façam grandes transações de armas com a Rússia
EUA pedem a todos os países que não façam grandes transações de armas com a Rússia
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Os Estados Unidos estão pedindo a todas as nações que não mantenham grandes transações de armas com a Rússia, disse o secretário de Estado do país, Antony... 11.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-11T19:32-0300
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O comentário do secretário foi feito quando ele foi questionado sobre a possibilidade de Washington impor sanções à Índia pela aquisição de sistemas russos de defesa aérea S-400. Blinken não respondeu à questão diretamente.Os militares indianos usam uma variedade de armas fabricadas na Rússia, incluindo sistemas de mísseis, tanques e armas de artilharia, além de terem assinado acordos adicionais, incluindo a compra do sistema de defesa aérea S-400.A Índia assumiu uma posição neutra no conflito em curso entre a Rússia e os Estados Unidos e seus aliados, decorrente da operação militar especial de Moscou na Ucrânia, e se recusou a aderir às sanções ocidentais contra a Rússia.Parceria entre EUA e ÍndiaNesta segunda-feira (11), Estados Unidos e Índia anunciaram cooperação estreita entre suas forças armadas enquanto a China busca remodelar a região do Indo-Pacífico e o mundo de forma mais ampla, declarou o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin.O secretário fez suas observações em uma reunião denominada Diálogo Ministerial EUA–Índia 2+2, ocorrida no Departamento de Estado dos EUA.A manobra faz parte de uma tentativa de combate à crescente influência da China na região.Também estiveram presentes na reunião o secretário de Estado, Antony Blinken, o ministro indiano das Relações Exteriores, Subrahmanyam Jaishankar, e o ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh.A reunião ocorreu após uma videochamada entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que discutiram as importações de energia russa no contexto das sanções ocidentais impostas pelos Estados Unidos e seus aliados a Moscou.Ele descreveu a parceria EUA–Índia como um importante alicerce da arquitetura de segurança regional.Operação especial e sançõesA Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia no fim de fevereiro, após o fracasso de Kiev em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados em 2014, e o posterior reconhecimento pela Rússia das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).O Protocolo de Minsk, intermediado pela Alemanha e pela França, foi projetado para dar às regiões independentistas um status especial dentro do Estado ucraniano.Desde então, a Rússia exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro, que nunca se juntaria ao bloco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderado pelos EUA.A operação militar especial tem como objetivo "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia. Moscou reiterou, em diversas ocasiões, que não tem planos de ocupar o país.Após lançar a operação especial, a Rússia sofreu uma série de retaliações, inclusive em relação a insumos energéticos, como petróleo e gás, tornando-se o país mais sancionado do mundo.
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EUA pedem a todos os países que não façam grandes transações de armas com a Rússia
19:32 11.04.2022 (atualizado: 16:53 12.04.2022) Os Estados Unidos estão pedindo a todas as nações que não mantenham grandes transações de armas com a Rússia, disse o secretário de Estado do país, Antony Blinken, durante uma coletiva de imprensa após reunião com autoridades indianas nesta segunda-feira (11).
“Seguimos pedindo a todos os países que evitem grandes novas transações de sistemas de armas russos, particularmente em razão do que a Rússia está fazendo na Ucrânia”, disse Blinken.
O comentário do secretário foi feito quando ele foi questionado sobre a possibilidade de Washington impor sanções à Índia pela aquisição de sistemas russos de defesa aérea S-400. Blinken não respondeu à questão diretamente.
Os militares indianos usam uma variedade de armas fabricadas na Rússia, incluindo sistemas de mísseis, tanques e armas de artilharia, além de terem assinado acordos adicionais, incluindo a compra do sistema de defesa aérea S-400.
A Índia assumiu uma posição neutra no conflito em curso entre a Rússia e os Estados Unidos e seus aliados, decorrente da operação militar especial de Moscou na Ucrânia, e se recusou a aderir às sanções ocidentais contra a Rússia.
Parceria entre EUA e Índia
Nesta segunda-feira (11), Estados Unidos e Índia
anunciaram cooperação estreita entre suas forças armadas enquanto a China busca remodelar a região do Indo-Pacífico e o mundo de forma mais ampla, declarou o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin.
O secretário fez suas observações em uma reunião denominada Diálogo Ministerial EUA–Índia 2+2, ocorrida no Departamento de Estado dos EUA.
A manobra faz parte de uma tentativa de combate à crescente influência da China na região.
Também estiveram presentes na reunião o secretário de Estado, Antony Blinken, o ministro indiano das Relações Exteriores, Subrahmanyam Jaishankar, e o ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh.
A reunião ocorreu após uma videochamada entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que discutiram as
importações de energia russa no contexto das sanções ocidentais impostas pelos
Estados Unidos e seus aliados a Moscou.
"Hoje estamos posicionando os militares dos EUA e da Índia para operar e cooperar de perto", disse Austin.
Ele descreveu a parceria EUA–Índia como um importante alicerce da arquitetura de segurança regional.
"A China está buscando remodelar a região do Indo-Pacífico e o mundo de maneira mais ampla", prosseguiu.
Operação especial e sanções
A Rússia lançou uma
operação militar especial na Ucrânia no fim de fevereiro, após
o fracasso de Kiev em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados em 2014, e o posterior reconhecimento pela Rússia das repúblicas populares de
Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).
O Protocolo de Minsk, intermediado pela Alemanha e pela França, foi projetado para dar às regiões independentistas um status especial dentro do Estado ucraniano.
Desde então, a Rússia exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro, que nunca se juntaria ao bloco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderado pelos EUA.
A operação militar especial tem como objetivo "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia. Moscou reiterou, em diversas ocasiões, que não tem planos de ocupar o país.
Após lançar a operação especial, a Rússia sofreu uma série de retaliações, inclusive em relação a insumos energéticos, como petróleo e gás, tornando-se o país mais sancionado do mundo.