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França expulsa 6 diplomatas russos por 'atividades contrárias a interesses nacionais'

© REUTERS . Tomasz Stanczak/AGENCJA WYBORCZAO ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, em entrevista coletiva após reunião com colegas alemães e poloneses em Lodz, Polônia, em 1º de março de 2022.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, em entrevista coletiva após reunião com colegas alemães e poloneses em Lodz, Polônia, em 1º de março de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 11.04.2022
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Seis diplomatas russos foram declarados personae non gratae na França, segundo anunciou o Ministério das Relações Exteriores do país nesta segunda-feira (11).
Com a medida, os oficiais serão obrigados a se retirar do território francês.

"Após uma extensa investigação, a Direção-Geral da Segurança Interna (DGSI, na sigla em francês) descobriu neste domingo (10) uma operação sigilosa realizada por serviços especiais russos em nosso território. Seis agentes do país que operam sob cobertura diplomática e cujas atividades são contrárias aos nossos interesses nacionais foram declarados personae non gratae", disse o ministério em comunicado.

O texto acrescentou que convocou um representante da Embaixada russa para informá-lo sobre a decisão de Paris.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, fala à mídia durante uma declaração à imprensa com a ministra das Relações Exteriores de Cingapura, Vivian Balakrishnan, no Ministério das Relações Exteriores em Berlim, Alemanha, em 4 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.04.2022
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Em paralelo, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que Moscou vai responder à expulsão dos diplomatas da França.
Zakharova também informou que a Rússia não vai mudar sua posição em relação à Ucrânia mesmo com a expulsão de diplomatas russos da Europa.
Bandeira russa acena ao lado de uma das torres do Kremlin, no centro de Moscou, em 26 de fevereiro de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2022
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A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia no fim de fevereiro, após o fracasso de Kiev em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados em 2014, e o posterior reconhecimento pela Rússia das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).
O Protocolo de Minsk, intermediado pela Alemanha e pela França, foi projetado para dar às regiões independentistas um status especial dentro do Estado ucraniano.
Desde então, a Rússia exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro, que nunca se juntaria ao bloco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderado pelos EUA.
A operação militar especial tem como objetivo "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia. Moscou reiterou, em diversas ocasiões, que não tem planos de ocupar o país.
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