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Turquia: na OTAN há forças interessadas em continuar situação na Ucrânia para 'enfraquecer Rússia'
Turquia: na OTAN há forças interessadas em continuar situação na Ucrânia para 'enfraquecer Rússia'
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A Turquia se opõe a ser "fiadora" da Ucrânia de forma semelhante ao Artigo 5º da Carta da OTAN, afirmou na quarta-feira (20) o ministro das Relações Exteriores... 21.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-21T07:34-0300
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Em entrevista à CNN Turk, Cavusoglu disse que, embora a Turquia não fosse "contra" se tornar uma fiadora para Kiev, todos os países-membros da Aliança Atlântica, incluindo a Turquia, disseram "não" ao pedido da Ucrânia para que a aplicação de Estado fiador seja regulamentada de forma semelhante ao Artigo 5º da OTAN. Mais cedo, o chanceler turco disse que a Ucrânia buscava garantias de segurança semelhantes ao Artigo 5º da Carta da OTAN e que havia na aliança opiniões contrárias a tal movimentação. O referido artigo estipula que "um ataque contra um aliado é considerado um ataque contra todos os aliados". Cavusoglu afirmou que a Turquia não tem interesse em enviar tropas para a Ucrânia, no entanto alegou que entre os países da OTAN havia forças que estavam interessadas em continuar com a situação ucraniana atual, a fim de "enfraquecer a Rússia". "Eu não esperava que a situação durasse tanto tempo. Especialmente depois da reunião em Istambul. Mas na reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN, já descobri por si só que a situação vai durar", observou.Questionado se a Aliança Atlântica estava interessada em continuar a situação, Cavusoglu disse que "existem tais forças". Além disso, Cavusoglu acredita ser difícil falar sobre a data de uma possível reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e presidente ucraniano Vladimir Zelensky na Turquia, mas Ancara espera que o encontro aconteça em breve.
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Turquia: na OTAN há forças interessadas em continuar situação na Ucrânia para 'enfraquecer Rússia'
07:34 21.04.2022 (atualizado: 09:43 21.04.2022) A Turquia se opõe a ser "fiadora" da Ucrânia de forma semelhante ao Artigo 5º da Carta da OTAN, afirmou na quarta-feira (20) o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu.
Em
entrevista à CNN Turk, Cavusoglu disse que, embora a Turquia não fosse "contra" se tornar uma fiadora para Kiev, todos os
países-membros da Aliança Atlântica, incluindo a Turquia, disseram "não" ao pedido da Ucrânia para que a aplicação de Estado fiador seja regulamentada de forma semelhante ao Artigo 5º da OTAN.
Mais cedo, o chanceler turco disse que a Ucrânia buscava garantias de segurança semelhantes ao Artigo 5º da Carta da OTAN e que havia na aliança opiniões contrárias a tal movimentação. O referido artigo estipula que "um ataque contra um aliado é considerado um ataque contra todos os aliados".
"É preciso entender o processo em si: quais são essas garantias e quais serão os requisitos? É necessário que todos os países fiadores aceitem as condições adicionais de risco", explicou Cavusoglu.
Cavusoglu afirmou que a
Turquia não tem interesse em enviar tropas para a Ucrânia, no entanto alegou que entre os países da OTAN havia forças que estavam interessadas em
continuar com a situação ucraniana atual, a fim de "enfraquecer a Rússia".
"Eu não esperava que a situação durasse tanto tempo. Especialmente depois da reunião em Istambul. Mas na reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN, já descobri por si só que a
situação vai durar", observou.
Questionado se a Aliança Atlântica estava interessada em continuar a situação, Cavusoglu disse que "existem tais forças".
"Sim, claro, existem tais forças. Eles querem que a Rússia esteja ainda mais enfraquecida. Mas quem paga o preço por isso? Ucrânia", ressaltou.
Além disso, Cavusoglu acredita ser difícil falar sobre a data de uma possível reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e presidente ucraniano Vladimir Zelensky na Turquia, mas Ancara espera que o encontro aconteça em breve.