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EUA tentam induzir pessoas ao engano traçando paralelos entre Taiwan e Ucrânia, aponta China

© AP Photo / Escritório presidencial de TaiwanSenadores e altos responsáveis dos EUA e taiwaneses, incluindo Tsai Ing-wen, líder de Taiwan, no Escritório Presidencial taiwanês em Taipé, Taiwan, 15 de abril de 2022
Senadores e altos responsáveis dos EUA e taiwaneses, incluindo Tsai Ing-wen, líder de Taiwan, no Escritório Presidencial taiwanês em Taipé, Taiwan, 15 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2022
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A Embaixada da China nos Estados Unidos criticou as comparações feitas por Washington entre a Ucrânia e Taiwan, e instou que deixasse de apoiar a "agenda independentista" de Taipé.
Os EUA estão tentando enganar o público ao buscar comparar as situações em torno da Ucrânia e de Taiwan, disse a Embaixada da China em Washington.
"Taiwan é uma parte inalienável do território da China, e a questão de Taiwan é inteiramente uma questão interna da China. A questão de Taiwan e a situação da Ucrânia têm natureza diferente, e não são comparáveis de jeito nenhum", notou Liu Pengyu, porta-voz da embaixada, à Sputnik.
Segundo o diplomata, o paralelo entre o que é vivido pelos dois territórios é feito para introduzir confusão.
"Os EUA e Taiwan entraram em complô, e algumas pessoas traçam deliberadamente paralelos entre Taiwan e a Ucrânia apesar de serem duas questões fundamentalmente diferentes. O objetivo deles é enganar o público e lucrar com isso", disse.
"Atualmente há uma nova onda de tensões ao longo do estreito de Taiwan. A causa é que as autoridades em Taiwan continuam pressionando pela agenda independentista ao solicitar apoio norte-americano, e que alguns nos EUA tentam usar Taiwan para conter a China", continuou Liu.
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A embaixada chinesa instou ainda Washington a parar de fornecer armas a Taipé e cumprir o princípio de Uma Só China.
"Os EUA devem [...] cortar interações oficiais e laços militares com Taiwan, parar a venda de armas a Taiwan e tomar ações concretas para cumprir seu compromisso de não apoiar a 'independência de Taiwan'", sublinhou o porta-voz da embaixada da China.
"Ao mesmo tempo, reservamos a opção de tomar todas as medidas necessárias em resposta à interferência de forças estrangeiras e as atividades secessionistas de um punhado de separatistas da 'independência de Taiwan'", advertiu ele.
O governo chinês defende Taiwan como parte inalienável de seu território, citando o reconhecimento da República Popular da China pela ONU e pelos EUA nos anos 1970 como únicos representantes da China. Apesar disso, Washington assinou em 1979 o Ato das Relações de Taiwan, que rege a política não diplomática norte-americana com relação à ilha, e sob a qual se mantêm relações militares e demais bilaterais.
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