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EUA querem 'roubar' especialistas de TI e cientistas russos em meio às sanções, escreve mídia
EUA querem 'roubar' especialistas de TI e cientistas russos em meio às sanções, escreve mídia
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A agência norte-americana Bloomberg afirmou que a administração Biden pretende aliciar cientistas e especialistas de alta tecnologia russos aos EUA a fim de... 30.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-30T09:37-0300
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Os EUA planejam aliviar as restrições de vistos para cientistas russos, com o objetivo de os atrair ao país, relatou no sábado (30) a agência norte-americana Bloomberg.Citando fontes familiarizadas com o tema, a Bloomberg afirma que a administração de Joe Biden "tem um plano para roubar a Vladimir Putin [presidente da Rússia] alguns de seus melhores inovadores mediante a isenção de alguns requisitos de vistos para russos com alto nível educativo que queiram emigrar aos EUA".A provável medida visa profissionais russos com experiência nas áreas de semicondutores, tecnologia espacial, cibersegurança, fabricação avançada, computação avançada, engenharia nuclear, inteligência artificial, tecnologias de propulsão de mísseis e outras áreas científicas especializadas.Em particular, a Casa Branca estaria pedindo ao Congresso dos EUA para eliminar o requisito de haver um empregador para os trabalhadores russos que se candidatam a vistos de trabalho nos EUA.A ação proposta não prevê mudanças na fiscalização, taxas ou outras regras da Lei de Imigração e Nacionalidade e dos EUA, e a medida expiraria em quatro anos, sublinha a agência.O objetivo, apontou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, é "enfraquecer os recursos de alta tecnologia de Putin a curto prazo e minar a base de inovação da Rússia a longo prazo", além de beneficiar a economia e a segurança nacional dos EUA.Foi também citada a possibilidade dos EUA e dos países do G7 oferecerem status de proteção a cientistas russos, incluindo os da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em francês), um projeto multinacional que desenvolve a tecnologia de fusão nuclear, e o qual suspendeu a maior parte da cooperação com a Rússia após 24 de fevereiro.Os EUA, além de outros países ocidentais, impuseram novas sanções contra a Rússia em diversas áreas depois que a última reconheceu a independência das repúblicas populares em Donbass em 22 de fevereiro, e começou uma operação militar especial na Ucrânia dois dias depois. A mídia afirma que isso levou a uma onda de emigração da Rússia, incluindo entre especialistas de TI e cientistas.
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EUA querem 'roubar' especialistas de TI e cientistas russos em meio às sanções, escreve mídia
09:37 30.04.2022 (atualizado: 20:16 30.04.2022) A agência norte-americana Bloomberg afirmou que a administração Biden pretende aliciar cientistas e especialistas de alta tecnologia russos aos EUA a fim de "minar a base de inovação da Rússia a longo prazo".
Os EUA planejam
aliviar as restrições de vistos para cientistas russos, com o objetivo de os atrair ao país,
relatou no sábado (30) a agência norte-americana Bloomberg.
Citando fontes familiarizadas com o tema, a Bloomberg afirma que a administração de Joe Biden "tem um plano para roubar a Vladimir Putin [presidente da Rússia] alguns de seus melhores inovadores mediante a isenção de alguns requisitos de vistos para russos com alto nível educativo que queiram emigrar aos EUA".
A provável medida visa
profissionais russos com experiência nas áreas de semicondutores, tecnologia espacial, cibersegurança, fabricação avançada, computação avançada, engenharia nuclear, inteligência artificial, tecnologias de propulsão de mísseis e outras áreas científicas especializadas.
Em particular, a Casa Branca estaria pedindo ao Congresso dos EUA para eliminar o requisito de haver um empregador para os trabalhadores russos que se candidatam a vistos de trabalho nos EUA.
A ação proposta não prevê mudanças na fiscalização, taxas ou outras regras da Lei de Imigração e Nacionalidade e dos EUA, e a medida expiraria em quatro anos, sublinha a agência.
O objetivo, apontou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, é "enfraquecer os recursos de alta tecnologia de Putin a curto prazo e
minar a base de inovação da Rússia a longo prazo", além de beneficiar a economia
e a segurança nacional dos EUA.
Foi também citada a possibilidade dos EUA e dos países do G7 oferecerem status de proteção a cientistas russos, incluindo os da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em francês), um projeto multinacional que desenvolve a tecnologia de fusão nuclear, e o qual suspendeu a maior parte da cooperação com a Rússia após 24 de fevereiro.
Os EUA, além de outros países ocidentais, impuseram novas sanções contra a Rússia em diversas áreas depois que a última reconheceu a independência das repúblicas populares em Donbass em 22 de fevereiro, e começou uma operação militar especial na Ucrânia dois dias depois. A mídia afirma que
isso levou a uma onda de emigração da Rússia, incluindo entre especialistas de TI e cientistas.