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Finlândia quer reforçar estrutura de sua fronteira com Rússia em meio às tensões na Ucrânia
Finlândia quer reforçar estrutura de sua fronteira com Rússia em meio às tensões na Ucrânia
Sputnik Brasil
De acordo com um alto funcionário do governo finlandês, melhorias estão previstas para reforçar as áreas críticas da cerca que separa o país da Rússia. 02.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-02T08:41-0300
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A Finlândia quer uma cerca mais forte em sua fronteira com a Rússia, disse o coronel Marko Turunen, comandante da Guarda de Fronteira da Carélia do Norte, à mídia local no último sábado (30). A notícia vem em meio ao impasse entre Moscou e o Ocidente sobre a operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Turunen explicou à MTV3 que as autoridades estão analisando o estado da cerca na fronteira, mas a escolha final para reforçá-la ainda não foi feita e nenhum trabalho foi feito até agora. A Rússia e a Finlândia compartilham uma fronteira terrestre de 1.343 km. Segundo a MTV3, o lado finlandês está protegido apenas "por uma cerca de arame farpado fina e enferrujada".Turunen disse que uma barreira mais forte está planejada para áreas críticas e de alto risco, incluindo passagens de fronteira e áreas próximas. Ele se recusou a revelar os detalhes sobre o comprimento estimado do reforço planejado e sua construção. A ministra do Interior, Krista Mikkonen, disse à MTV3 que "a capacidade da Finlândia de manter a segurança nas fronteiras precisa ser fortalecida e sua preparação para crises deve ser melhorada".A operação da Rússia na Ucrânia iniciada no final de fevereiro gerou discussões sobre se a Finlândia e a Suécia deveriam reconsiderar sua política de longa data de não alinhamento militar e ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Em um relatório apresentado ao parlamento no mês passado, o governo finlandês argumentou que a adesão ao bloco liderado pelos EUA "aumentaria a estabilidade da região no longo prazo", mas também poderia resultar em um "aumento das tensões" ao longo da fronteira com a Rússia.O Kremlin disse repetidamente que vê a expansão da organização para o leste como uma ameaça à segurança nacional. O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que agora é vice-presidente do Conselho de Segurança do país, alertou que Moscou vai enviar tropas adicionais para seu flanco ocidental se a Finlândia ou a Suécia se juntarem à OTAN. A Rússia lançou sua operação especial militar na Ucrânia em atendimento ao pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), após o fracasso de Kiev em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados pela primeira vez em 2014. Desde então, para estabelecer um acordo de paz, o Kremlin pede que a Ucrânia se declare oficialmente um país neutro que nunca ingressará na OTAN.
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Finlândia quer reforçar estrutura de sua fronteira com Rússia em meio às tensões na Ucrânia
De acordo com um alto funcionário do governo finlandês, melhorias estão previstas para reforçar as áreas críticas da cerca que separa o país da Rússia.
A
Finlândia quer uma cerca mais forte em sua fronteira com a Rússia, disse o coronel Marko Turunen, comandante da Guarda de Fronteira da Carélia do Norte, à mídia local no último sábado (30). A notícia vem em meio ao impasse entre
Moscou e o Ocidente sobre a operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
Turunen
explicou à MTV3 que as autoridades estão analisando o estado da cerca na fronteira, mas a escolha final para reforçá-la ainda não foi feita e nenhum trabalho foi feito até agora.
"Se tal decisão for tomada, procederemos de forma controlada e planejada", destacou.
A Rússia e a Finlândia compartilham uma fronteira terrestre de 1.343 km. Segundo a MTV3, o lado finlandês está protegido apenas "por uma cerca de arame farpado fina e enferrujada".
Turunen disse que uma barreira mais forte
está planejada para áreas críticas e de alto risco, incluindo
passagens de fronteira e áreas próximas. Ele se recusou a revelar os detalhes sobre o comprimento estimado do reforço planejado e sua construção.
A ministra do Interior, Krista Mikkonen, disse à MTV3 que "a
capacidade da Finlândia de manter a segurança nas fronteiras precisa ser fortalecida e sua
preparação para crises deve ser melhorada".
Riikka Purra, parlamentar e chefe de um partido de direita finlandês, apoiou a ideia. "Construções são, é claro, sempre caras, mas nada é tão valioso quanto a nossa segurança", disse ela ao canal.
A operação da Rússia na Ucrânia iniciada no final de fevereiro gerou discussões sobre se a
Finlândia e a Suécia deveriam reconsiderar sua política de longa data de não alinhamento militar e ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Em um relatório apresentado ao parlamento no mês passado, o governo finlandês argumentou que a adesão ao bloco liderado pelos EUA "
aumentaria a estabilidade da região no longo prazo", mas também poderia resultar em um "aumento das tensões" ao longo da fronteira com a Rússia.
O
Kremlin disse repetidamente que vê a expansão da organização para o leste como uma ameaça à segurança nacional. O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que agora é vice-presidente do Conselho de Segurança do país, alertou que Moscou vai
enviar tropas adicionais para seu flanco ocidental se a Finlândia ou a Suécia se juntarem à OTAN.
A Rússia lançou sua
operação especial militar na Ucrânia em atendimento ao pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), após o
fracasso de Kiev em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados pela primeira vez em 2014.
Desde então, para estabelecer um acordo de paz, o Kremlin pede que a Ucrânia se declare oficialmente um país neutro que nunca ingressará na OTAN.