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Turquia reitera que OTAN não intervirá no conflito da Ucrânia, mas responderá a qualquer agressão
Turquia reitera que OTAN não intervirá no conflito da Ucrânia, mas responderá a qualquer agressão
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O Ministério das Relações Exteriores da Turquia repetiu a posição da OTAN de que não entrará diretamente no conflito na Ucrânia, apesar de deixar um aviso... 02.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-02T05:48-0300
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Mevlut Cavusoglu, ministro das Relações Exteriores da Turquia, garantiu no domingo (1º) que a OTAN não intervirá no conflito na Ucrânia, mas deixou uma advertência em declarações ao jornal Hurriyet.A Aliança Atlântica declarou várias vezes que não participaria diretamente em ações militares na Ucrânia em meio à operação especial da Rússia, mas acelerou o fornecimento de armas a Kiev, passou a treinar militares ucranianos no manuseio de armas ocidentais avançadas e proporciona extenso apoio econômico, logístico e de inteligência às forças ucranianas.Moscou critica a entrega de armas à Ucrânia, argumentando que elas apenas prolongam o conflito, e sublinhando que as considera alvos militares legítimos.No sábado (1º) foi apresentada no Congresso dos EUA uma proposta de resolução que permitiria ao presidente do país usar a força militar na Ucrânia se a Rússia usar armas químicas, biológicas ou nucleares.Na quinta-feira (28) Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, estimou que "existe grande possibilidade de que esta guerra se estenda e dure por meses e anos".Como Estado-membro da OTAN, a Turquia fornece armamento, incluindo drones Bayraktar TB-2, à Ucrânia, e realiza manobras militares com a Aliança Atlântica, mas defende uma resolução pacífica do conflito e diálogo entre Vladimir Putin e Vladimir Zelensky, presidentes da Rússia e da Ucrânia, respetivamente. Além disso, Ancara se recusou a impor sanções a Moscou, e usa os sistemas de defesa antiaérea russos S-400, o que levou a ser expulsa do programa norte-americano de produção de caças F-35.
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Turquia reitera que OTAN não intervirá no conflito da Ucrânia, mas responderá a qualquer agressão
O Ministério das Relações Exteriores da Turquia repetiu a posição da OTAN de que não entrará diretamente no conflito na Ucrânia, apesar de deixar um aviso indireto à Rússia.
Mevlut Cavusoglu, ministro das Relações Exteriores da Turquia, garantiu no domingo (1º) que a OTAN não intervirá no conflito na Ucrânia, mas deixou uma advertência
em declarações ao jornal Hurriyet.
"A posição da OTAN é clara. Não entraremos na guerra da Ucrânia, mas responderemos se acontecer o mínimo ataque a qualquer aliado", afirmou o chanceler turco.
A Aliança Atlântica declarou várias vezes que não participaria diretamente em ações militares na Ucrânia em meio à operação especial da Rússia, mas acelerou o fornecimento de armas a Kiev, passou a treinar militares ucranianos no manuseio de armas ocidentais avançadas e proporciona extenso apoio econômico, logístico e de inteligência às forças ucranianas.
Moscou critica a entrega de armas à Ucrânia, argumentando que
elas apenas prolongam o conflito, e sublinhando que as considera alvos militares legítimos.
No sábado (1º) foi apresentada no Congresso dos EUA uma proposta de resolução que permitiria ao presidente do país usar a força militar na Ucrânia se a Rússia usar armas químicas, biológicas ou nucleares.
Na quinta-feira (28) Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, estimou que "existe grande possibilidade de que esta guerra se estenda e dure por meses e anos".
Como Estado-membro da OTAN, a Turquia fornece armamento, incluindo drones Bayraktar TB-2, à Ucrânia, e realiza
manobras militares com a Aliança Atlântica, mas defende uma
resolução pacífica do conflito e diálogo entre Vladimir Putin e Vladimir Zelensky, presidentes da Rússia e da Ucrânia, respetivamente. Além disso,
Ancara se recusou a impor sanções a Moscou, e usa os sistemas de defesa antiaérea russos S-400, o que levou a ser expulsa do programa norte-americano de produção de caças F-35.